Archive for abril, 2016

Na audiência jubilar Francisco reafirma a primazia da misericórdia no confessionário e encoraja os militares a serem semeadores de paz – Nada impeça a reconciliação

2016-04-30 L’Osservatore Romano

Uma exortação a não pôr «obstáculos às pessoas que desejam reconciliar-se com Deus» foi dirigida pelo Papa Francisco aos confessores durante a audiência jubilar da manhã de sábado, 30 de abril, na praça de São Pedro apinhada sobretudo de militares que participavam na peregrinação das forças armadas e da polícia.

Refletindo sobre o vínculo entre misericórdia e reconciliação, depois da proclamação do trecho bíblico tirado da segunda carta aos Coríntios (5, 17-21), o Pontífice partiu do pressuposto que «Deus nunca deixou de oferecer o seu perdão aos homens», porque «não se resigna à possibilidade de que uma pessoa permaneça alheia ao seu amor, mas sob condição de encontrar nela algum sinal de arrependimento». De resto, observou, dado que «quando pecamos» lhe «voltamos as costas», o Senhor vem em socorro dos homens. Como? Precisamente através do confessionário, foi a resposta implícita do Papa, o qual fez votos de que «este Jubileu da misericórdia» seja «um tempo de reconciliação para todos». E a este propósito fez notar que «muitas pessoas gostariam de se reconciliar mas não sabem como fazer». Por isso, acrescentou, «a comunidade cristã deve favorecer o retorno sincero a Deus». E isto é válido sobretudo para «quantos realizam o ministério da reconciliação». Eis então o pedido, que «ninguém permaneça distante de Deus por causa de obstáculos postos pelos homens, em particular pelo confessor que – acrescentou ao texto preparado – «deve ser um pai». Aliás, «está no lugar de Deus» e por isso «deve acolher as pessoas que vão ter com ele». É – comentou o Papa com as imagens evocativas características dos seus discursos – «um ministério tão bonito: não é uma sala de tortura nem um interrogatório». Por isso, convidou a deixar-se reconciliar com Deus, mesmo na certeza de que «no mundo há mais inimigos do que amigos». Um convite a construir «pontes de reconciliação», em todos os níveis da sociedade: da família – «quantos irmãos discutiram e se afastaram só pela herança», frisou – às Nações. E sobre este último aspeto no final da catequese, Francisco dirigiu uma breve saudação aos militares fazendo votos de que sejam «semeadores de paz».

Discurso do Papa (link)

30 de abril de 2016 at 11:34 Deixe um comentário

Ato de Consagração à Divina Misericórdia

https://i0.wp.com/blog.cancaonova.com/paisecatequistas/files/2016/03/divina-miseric%C3%B3rdia.jpg

Fonte: Canção Nova

30 de abril de 2016 at 5:46 Deixe um comentário

São José Operário – 1º de Maio

Basta traçar um paralelo entre a vida cheia de sacrifícios de São José, que trabalhou a vida toda para ver Cristo dar a vida pela humanidade, e a luta dos trabalhadores do mundo todo, lutando para obter o respeito pelos seus direitos mínimos, para entender os motivos que levaram o Papa Pio XII a instituir a festa de “São José Operário”, em 1955, na mesma data em que se comemora o dia do trabalhador.
Afinal de contas, esta é uma forma de a Igreja comemorar aquele fatídico dia primeiro de Maio, em Chicago, em que operários de uma fábrica se revoltaram com a situação desumana a que eram submetidos e com o desrespeito que os patrões demonstravam em relação a qualquer direito humano. Eram trezentos e quarenta os que estavam em greve e a polícia, sempre a serviço dos patrões, massacrou-os sem piedade. Mais de cinquenta ficaram gravemente feridos e seis deles foram assassinados no confronto desigual. Foi em homenagem a eles que se consagrou este dia.

São José é o modelo ideal do operário. Sustentou a sua família durante toda a vida com o trabalho artesanal, cumpriu sempre os seus deveres para com a comunidade, ensinou ao filho a profissão de carpinteiro e, desta maneira suada e laboriosa, permitiu que as profecias se cumprissem e que o seu povo fosse salvo, assim como toda a humanidade.

Proclamando São José como protector dos trabalhadores, a Igreja demonstra estar ao lado deles, dando-lhes como patrono o mais exemplar dos homens, aquele que aceitou ser o pai adotivo do Deus feito homem, mesmo pressentindo o que poderia acontecer à sua família. Em vida, São José lutou pelos direitos da vida humana e, agora, coloca-se ombro a ombro na luta pelos direitos humanos dos trabalhadores do mundo, por meio dos membros da Igreja que aumentam as fileiras dos que defendem os operários e o seu direito a uma vida digna.

Fonte: Evangelho Quotidiano

29 de abril de 2016 at 5:30 Deixe um comentário

«O mandamento novo» – sermão de Santo Agostinho

O Senhor Jesus afirma que dá um novo mandamento aos seus discípulos, isto é, que se amem mutuamente: «Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros.» Mas não existia já este mandamento na antiga lei de Deus, onde está escrito: «Amarás o teu próximo como a ti mesmo?» Porque chama novo o Senhor ao que parece tão antigo? Será novo porque, despojando-nos do homem velho, nos reveste do homem novo? Na verdade, este mandamento renova o homem que o ouve, ou melhor, que lhe obedece; não se trata, porém, do amor puramente humano, mas daquele que o Senhor quis distinguir, acrescentando: «Como eu vos amei.»

É este amor que nos renova, transformando-nos em homens novos, herdeiros do Novo Testamento, cantores do cântico novo. Foi este amor, irmãos caríssimos, que renovou outrora os antigos justos, os Patriarcas e os Profetas e, posteriormente, os bem-aventurados Apóstolos. Ainda hoje é ele que renova as nações, e de todo o gênero humano, disperso pelo mundo inteiro, forma um povo novo, o Corpo da nova esposa do Filho unigênito de Deus. […]

Quem nos dá este amor é o mesmo que diz: «Assim como Eu vos amei, amai-vos também vós uns aos outros.» Foi para isto que Ele nos amou: para que nos amássemos uns aos outros. E com o seu amor, deu-nos a graça, para que, vivendo unidos em recíproco amor, como membros ligados por tão suave vínculo, formemos o Corpo de tão sublime Cabeça.

Fonte: Vaticano

28 de abril de 2016 at 5:23 Deixe um comentário

Oração do Papa Francisco – para os irmãos de língua espanhola

Oración al Señor

Señor, Tú dejaste en medio de nosotros a tu Madre, para que nos acompañara. Que Ella nos cuide, nos proteja en nuestro camino, en nuestro corazón, en nuestra fe. Que Ella nos haga discípulos, como lo fue Ella, y misioneros, como también lo fue Ella. Que nos enseñe a salir a la calle, que nos enseñe a salir de nosotros mismos.

Bendecimos esta  imagen, Señor, que va a recorrer el País. Que Ella con su mansedumbre, con su paz, nos indique el camino.

Señor, Vos sos un escándalo, el escándalo de la Cruz. Una Cruz que es humildad, mansedumbre; una Cruz que nos habla de la cercanía de Dios.

Bendecimos también esta imagen de la Cruz, que recorrerá el país.

Muchas gracias y nos vemos en estos días.

Que Dios los bendiga y recen por mí. No se olviden.

(25 de julio de 2013)

 

27 de abril de 2016 at 5:57 Deixe um comentário

Frases sobre o Espírito Santo

1-“O Espírito que procede do Pai e do Filho, que é o amor vivo e mútuo do Pai e do Filho, passa a ser comunicado ao povo da Nova Aliança e a todas as almas disponíveis para a sua ação íntima. Ele faz de nós sua morada, é o «Doce Hóspede da alma». Com Ele, o coração do homem é habitado pelo Pai e pelo Filho”. (Beato Paulo VI)

2-“Calar-se, dissipar o obstáculo para deixar orar o Espírito Santo, e unir-se à prece que Ele faz em nós, eis o exercício e a virtude da oração”. (São Pedro Julião Eymard)

3-“O batismo do nosso novo nascimento é colocado sob o signo destes três artigos. Deus Pai concede-no-lo, com vista ao nosso novo nascimento em Seu Filho, pelo Espírito Santo”. (Santo Irineu de Lyon)

4- “Exorto-vos à amizade e à benevolência entre vós e à paz entre todos; porque, se tivéssemos caridade entre nós, teríamos a paz e o Espírito Santo”. (São Francisco de Sales)

5-“O Espírito Santo é a alma da Igreja. Ele dá a vida, suscita os diversos carismas que enriquecem o povo de Deus e sobretudo cria a unidade entre os crentes: de muitos faz um único corpo, o corpo de Cristo. Toda a vida e missão da Igreja dependem do Espírito Santo; Ele tudo realiza”. (Papa Francisco)

6-“O Espírito Paráclito é, assim, dado à Igreja como princípio inesgotável da sua alegria de Esposa de Cristo glorificado”. (Beato Paulo VI)

7-“Fazei com que esse Espírito de Amor fale e ore; a oração que procede dele é a verdadeira e boa prece do coração, aquela que penetra os Céus e tudo obtém”. (São Pedro Julião Eymard)

8-“Porque aqueles que trazem em si o Espírito Santo são conduzidos ao Verbo, que é o Filho, o Filho condu-los ao Pai, e o Pai concede-lhes a imortalidade”. (Santo Irineu de Lyon)

9-“Quando descobrimos em nós uma capacidade incomum de perdoar, de amar a quem não gosta de nós, foi o Espírito que Se empossou de nós”. (Papa Francisco)

10-“A alegria pascal não é a simples alegria de uma transfiguração possível; é a alegria da nova presença de Cristo ressuscitado, que dispensa o Espírito Santo aos seus, a fim de permanecer com eles”. (Beato Paulo VI)

11-“Se começarmos a rezar fervorosamente, o Espírito Santo virá sobre nós e dirá: «Tranquilizai-vos, sou Eu: não temais!» (Mc 6,50). (São Francisco de Salles)

12-“Sem o Espírito, é impossível ver o Verbo de Deus, e sem o Filho ninguém pode aproximar-se do Pai. Porque o conhecimento do Pai é o Filho; o conhecimento do Filho faz-se pelo Espírito Santo; e o Filho concede o Espírito segundo a complacência do Pai”. (Santo Irineu de Lyon)

13-“Quando deixamos de lado as palavras de conveniência e nos dirigimos aos irmãos com aquela ternura que aquece o coração, fomos de certeza tocados pelo Espírito Santo”. (Papa Francisco)

 

 

26 de abril de 2016 at 5:08 Deixe um comentário

Papa confessa jovens na Praça S. Pedro

2016-04-23 Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) – “Queridos jovens, os seus nomes estão escritos no céu, no coração misericordioso do Pai. Sejam corajosos, contracorrente!” Este é o tuíte do Papa Francisco neste sábado (23/04) dedicado ao Jubileu dos adolescentes em andamento este final de semana no Vaticano.

 

Neste sábado, a Praça São Pedro se transformou num grande confessionário a céu aberto, com 150 sacerdotes atendendo confissões dos jovens, entre eles o próprio Pontífice, para a surpresa dos fiéis. Francisco confessou por uma hora e meia 16 rapazes e moças. À noite, o encontro será no Estádio Olímpico, com música, reflexão, testemunhos e a vídeo mensagem do Santo Padre.

Acompanhe com a RV

Já na manhã de domingo, na Praça S. Pedro, o Papa presidirá à Santa Missa com a participação de cerca de 60 mil adolescentes, entre 13 e 16 anos, vindos da Itália e sobretudo de países europeus. A Rádio Vaticano transmite a cerimônia ao vivo, com comentários em português, a partir das 10h20 – hora local (05h20 – horário de Brasília).

Além disso, sete praças no centro histórico de Roma vão acolher as ‘Tendas da Misericórdia’, com testemunhos sobre as obras de misericórdia espirituais e corporais. O Jubileu encerra-se na segunda-feira.

Coragem

Francisco divulgou em janeiro uma mensagem para este Jubileu da Misericórdia dos Adolescentes, intitulada ‘Crescer misericordiosos como o Pai’.

“Não acreditem nas palavras de ódio e terror que se repetem com frequência; pelo contrário, construam novas amizades. Ofereçam o seu tempo, preocupem-se sempre com quem lhes pede ajuda. Sejam corajosos, contracorrente”, escreve o Papa.

“Estejam preparados para se tornarem cristãos capazes de escolhas e gestos corajosos, capazes de construir cada dia, mesmo nas pequenas coisas, um mundo de paz”, acrescenta.

Aos adolescentes que vivem em áreas de conflitos, de guerras e de extrema pobreza, Francisco pede para que não percam a esperança.

“O Senhor tem um grande sonho a realizar juntamente com vocês. Os amigos da mesma idade, que vivem em condições menos dramáticas do que as suas, lembram-se de vocês e comprometem-se para que a paz e a justiça possam pertencer a todos”, escreve ainda o Pontífice.

 

25 de abril de 2016 at 5:32 Deixe um comentário

Sexto Domingo da Páscoa – O Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, Ele vos ensinará tudo – São João 14, 23-29 – 1º de Maio de 2016

23.Respondeu-lhe Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra e meu Pai o amará, e nós viremos a ele e nele faremos nossa morada.

24.Aquele que não me ama não guarda as minhas palavras. A palavra que tendes ouvido não é minha, mas sim do Pai que me enviou.

25.Disse-vos estas coisas enquanto estou convosco.

26.Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito.

27.Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração, nem se atemorize!

28.Ouvistes que eu vos disse: Vou e volto a vós. Se me amardes, certamente haveis de alegrar-vos, que vou para junto do Pai, porque o Pai é maior do que eu.

29.E disse-vos agora estas coisas, antes que aconteçam, para que creiais quando acontecerem.

 

“Reunidos para celebrar a Páscoa de Jesus, queremos abrir o coração para a voz do Espírito Santo. Ele nos convida a fazer brilhar no mundo o reino do amor e da paz, dom de Deus e manifestação da sua glória. Glorifiquemos o Senhor, que nos prometeu a presença do Espírito, nosso defensor”. (Liturgia Diária)

Respondeu-lhe Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra e meu Pai o amará, e nós viremos a ele e nele faremos nossa morada. Aquele que não me ama não guarda as minhas palavras. A palavra que tendes ouvido não é minha, mas sim do Pai que me enviou. Disse-vos estas coisas enquanto estou convosco.

“Deus poderia responder-lhe desta maneira : «Se já te disse tudo na minha Palavra, que é o meu Filho – e não tenho outra –, que mais te posso Eu responder agora ou revelar? Põe os olhos só nele, porque nele tudo disse e revelei, e acharás ainda mais do que pedes e desejas.  Fi-lo desde o dia em que desci com o meu Espírito sobre Ele no monte Tabor dizendo: “Este é o meu Filho muito amado, no qual pus todo o meu encanto, escutai-O” (Mt 17,5). Já não tenho mais fé para revelar, nem mais nada para manifestar”. (São João da Cruz)

O Padre. Heitor de Menezes disse que “e preciso que os seguidores de Jesus estejam atentos à voz do Espírito, sensível aos apelos do Espírito; numa busca constante para reconhecer novos caminhos propostos Espírito Santo, deixando-se guiar a todo instante pela força divina. É um eterno retorno ao querer de Deus, para não se afastar do caminho de Jesus”.

“O Espírito Santo permanece na palavra de Jesus e essa palavra não se obtém com discursos, mas com a constância, com a vida”. (O Papa Emérito Bento XVI, ainda Cardeal  Joseph Ratzinger)

Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito.

“A missão do Espírito Santo «vai haurir» algo da Redenção: «Ele receberá do que é Meu para vo-lo anunciar» (Jo 16,15). A Redenção é totalmente operada pelo Filho, como Ungido que veio e agiu com o poder do Espírito Santo, oferecendo-Se por fim em sacrifício supremo no madeiro da Cruz. E esta Redenção é, ao mesmo tempo, constantemente operada nos corações e nas consciências humanas — na história do mundo — pelo Espírito Santo, que é o «outro Consolador» (Jo 14,16). (São João Paulo II)

O Catecismo (§729) ensina: “O Espírito da verdade, o outro Paráclito, será dado pelo Pai a pedido de Jesus; será enviado pelo Pai em nome de Jesus; Jesus O enviará de junto do Pai, porque do Pai procede. O Espírito Santo virá, nós O conheceremos, Ele ficará conosco para sempre, habitará conosco; há de ensinar-nos tudo, há de lembrar-nos tudo o que Cristo nos disse e dará testemunho d’Ele; conduzir-nos-á à verdade total e glorificará a Cristo”.

“O Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, Esse ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito” (Jo 14, 26). É a grande promessa feita por Jesus, durante a Última Ceia. Ao aproximar-se o momento da Cruz, Ele tranquiliza os apóstolos, dizendo-lhes que não ficarão sozinhos: o Espírito Santo, o Paráclito, estará com eles e ampará-los-á na grande missão de anunciar o Evangelho ao mundo inteiro”. (São João Paulo II)

 

Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração, nem se atemorize!

“O Espírito de Deus é espírito de paz; mesmo quando cometemos os mais graves pecados, Ele faz-nos sentir uma dor tranquila, humilde e confiante, devido, precisamente, à Sua misericórdia. Ao invés, o espírito do mal excita, exaspera e faz-nos sentir, quando pecamos, uma espécie de cólera contra nós; e no entanto o nosso primeiro gesto de caridade deveria justamente ser para com nós próprios”. (São (Padre) Pio de Pietrelcina)

“A paz espiritual, a paz interior, a paz boa é a tranquilidade da alma em Deus, e a boa harmonia segundo a justiça. Foi esta paz que Cristo veio trazer. […] A paz interior, que tem origem no amor, consiste numa alegria inalterável da alma que se encontra em Deus. Chamamos-lhe paz do coração. É ela o começo e um certo antegosto da paz dos santos que se encontram na pátria, da paz da eternidade”. (Dionísio, monge (1402-1471)

 

Ouvistes que eu vos disse: Vou e volto a vós. Se me amardes, certamente haveis de alegrar-vos, que vou para junto do Pai, porque o Pai é maior do que eu. E disse-vos agora estas coisas, antes que aconteçam, para que creiais quando acontecerem.

O Papa Francisco disse assim: “Eis a esperança do cristão. Jesus diz: «Voltarei!». O cristão é uma mulher, um homem, de esperança precisamente porque espera que o Senhor volte. A este propósito é bom observar como inicia e como termina a Bíblia. No início lê-se: «No princípio…», ou seja, quando as coisas começaram. E o Apocalipse termina com a oração: “Vem Senhor Jesus». De fato, toda a Igreja está na expectativa da vinda de Jesus: Jesus voltará. Esta é a esperança cristã». (22\04\2016)

 

Conclusão:

“Realiza-se por obra do Espírito Santo, o qual faz com que Cristo, que partiu, venha agora e sempre de uma maneira nova. Este voltar de Cristo, por obra do Espírito Santo, e a sua constante presença e ação na vida espiritual atualizam-se na realidade sacramental. Nesta realidade, Cristo, que partiu na sua humanidade visível, vem, está presente e atua na Igreja de uma forma tão íntima, que faz dela o seu Corpo. E como tal, a Igreja vive, opera e cresce «até ao fim do mundo». E tudo isto se realiza por obra do Espírito Santo”. (São João Paulo II)

 

Oração:

Vinde, Espírito Santo! Enchei os corações dos Vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso amor. Enviai o Vosso Espírito, e tudo será criado. E renovareis a face da Terra.

Deus, que instruístes os corações dos Vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da Sua consolação. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

Jane Amábile – Com. Divino Espírito Santo

 

25 de abril de 2016 at 5:23 Deixe um comentário

Papa: a felicidade é Cristo, não um aplicativo no celular

2016-04-24 Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) – Os jovens voltaram a se encontrar com o Papa Francisco este domingo (24/04), desta vez para a Santa Missa por ocasião do Jubileu dos Adolescentes.

O cenário para este encontro foi novamente a Praça S. Pedro, depois da maratona de confissões sábado pela manhã – ocasião em que Francisco confessou 16 moças e rapazes.

Com a participação de cerca de 100 mil fiéis, a homilia do Pontífice foi inspirada no Evangelho do dia, no mandamento de Jesus aos discípulos, “amai-vos uns aos outros como eu vos ameis”.

“O amor é a carteira de identidade do cristão, é o único ‘documento’ válido para sermos reconhecidos como discípulos de Jesus. Se este documento perde a validade e não for renovado, deixamos de ser testemunhas do Mestre”, disse Francisco, que reconheceu que amar não é fácil. É exigente e requer esforço, pois significa oferecer algo de nós mesmos: o próprio tempo, a própria amizade e as próprias capacidades. Não é o amor das novelas. É livre, porque não possui.

O segredo para amar é Jesus, acrescentou o Papa, que oferece o dom maior, um dom para a vida: Ele nos oferece uma amizade fiel, da qual nunca nos privará. A principal ameaça que impede de crescer como se deve é ninguém se importar conosco, é nos sentirmos deixados de lado. Ao contrário, o Senhor está sempre conosco. Ele no espera pacientemente e aguarda o nosso «sim».

A felicidade não é um ‘app’ no celular

Francisco falou ainda do desejo de liberdade que os adolescentes sentem. Ser livre, afirmou ele, não significa fazer aquilo que se quer, mas é o dom de poder escolher o bem: é livre procura aquilo que agrada a Deus, mesmo que nos obrigue a escolhas corajosas. Ser livre é saber dizer sim e não. “Não se contentem com a mediocridade, ficando cômodos e sentados; não confiem em quem os distrai da verdadeira riqueza, dizendo que a vida só é bela se possuir coisas. A felicidade não tem preço, nem se comercializa; não é um ‘aplicativo’ que se baixa no celular: nem a versão mais atualizada os ajudará a torná-los livres e grandes no amor.”

Com efeito, o amor é o dom livre de quem tem o coração aberto; é uma responsabilidade que dura toda a vida; é um compromisso diário, feito também de sonhos. “Ai dos jovens que não sabem sonhar. Se um jovem dessa idade não sonha, já está aposentado.” Nutre-se de confiança, respeito e perdão. O amor não se realiza falando dele, mas o colocando em prática! Para crescer no amor, o segredo também é o Senhor. “Quando parecer difícil dizer não àquilo que é errado, ergam os olhos para a cruz de Jesus e não larguem a sua mão que os conduz para o alto”, indicou o Papa. Esta mão que, muitas vezes, pode ser a de um pai, de uma mãe ou de um amigo para não nos deixar caídos. “Deus nos quer em pé, sempre.”

Treinar o amor

Mas também para amar é preciso treinamento, disse Francisco, como os campões esportivos, começando desde já com empenho e afinco. Como programa diário desse treinamento, o Papa sugeriu as obras de misericórdia. “Assim, se tornarão campeões de vida, campeões de amor, e serão reconhecidos como discípulos de Jesus. E a alegria será completa.”

Ao final da Missa, o Papa percorreu toda a Praça S. Pedro a bordo de seu papamóvel para saudar os fiéis.

24 de abril de 2016 at 9:14 Deixe um comentário

«Senhor, dá-nos sempre desse pão» – reflexão de São Columbano

O profeta diz: «Vós que tendes sede, ide à fonte» (Is 55,1). Trata-se da fonte dos que têm sede, e não dos que estão saciados. Ela convoca os que têm fome e sede, aos quais chama bem-aventurados (Mt 5,6); aqueles cuja sede nunca se esgota e que têm tanto mais sede quanto mais bebem dessa fonte. Devemos, pois, desejar, irmãos, a fonte da sabedoria, o Verbo de Deus nas alturas – devemos procurá-la, devemos amá-la. Nessa fonte estão escondidos, como diz o apóstolo Paulo, «todos os tesouros da sabedoria e da ciência» (Col 2,3); ela convida todos os que têm sede a virem saciar-se.

Se tens sede, vai beber à fonte da vida. Se tens fome, come o pão da vida. Felizes aqueles que têm fome desse pão e sede dessa fonte. Bebendo e comendo sem fim, continuam a desejar beber e comer; doce é esse alimento e doce essa bebida. Comemos e bebemos deles, mas continuamos a ter fome e sede; o nosso desejo está satisfeito, mas não cessamos de desejar. Foi por isso que David, o rei profeta, exclamou: «Provai e vede como o Senhor é bom» (Sl 33,9). Por isso, irmãos, sigamos aquilo a que somos chamados. A Vida, a fonte de água viva, a fonte da vida eterna, a fonte da luz e a nascente de toda a claridade convida-nos a vir e a beber (Jo 7,37). Nela encontraremos a sabedoria e a vida, a luz eterna. Nela beberemos a água viva, que brota para a vida eterna (Jo 4,14).

Fonte do texto: Evangelho Quotidiano

24 de abril de 2016 at 5:41 Deixe um comentário

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