Archive for setembro, 2023

Papa aos novos cardeais: sejam evangelizadores e não funcionários

O Consistório para a criação de 21 novos cardeais, aconteceu nesta manhã (30), na Praça São Pedro. Na homilia, o Papa apresentou o Espírito Santo como o maestro do Colégio Cardinalício: “Ele cria a variedade e a unidade, Ele é a própria harmonia”.

Thulio Fonseca – Vatican News

O Papa presidiu, na manhã deste sábado, na Praça São Pedro, o nono Consistório de seu pontificado. Os 21 novos membros do Colégio Cardinalício foram anunciados por Francisco durante a oração do Angelus, no último dia 9 de julho.

Entre eles, 18 são eleitores: Robert Francis PREVOST, O.S.A., Claudio GUGEROTTI, Víctor Manuel FERNÁNDEZ, Emil Paul TSCHERRIG, Christophe Louis Yves Georges PIERRE,  Pierbattista PIZZABALLA, Stephen BRISLIN, Ángel Sixto ROSSI, S.J., Luis José RUEDA APARICIO, Grzegorz RYŚ, Stephen Ameyu Martin MULLA, José COBO CANO,  Protase RUGAMBWA, Sebastian FRANCIS, Stephen CHOW SAU-YAN, S.J., François-Xavier BUSTILLO, O.F.M. Américo Manuel ALVES AGUIAR e Ángel FERNÁNDEZ ARTIME, SDB. E três, possuem mais de 80 anos: Agostino MARCHETTO, Diego Rafael PADRÓN SÁNCHEZ, e Luis Pascual DRI, OFM Cap.

Em sua homilia, o Pontifice destacou o texto dos Atos dos Apóstolos:  “Trata-se de um texto fundamental, a narração do Pentecostes, o batismo da Igreja. Mas aquilo que, na realidade, atraiu o meu pensamento foi um detalhe, ou seja, esta constatação saída da boca dos judeus, que então «residiam em Jerusalém»: são «partos, medos, elamitas…», e assim por diante. Esta longa lista de povos fez-me pensar nos Cardeais, que, graças a Deus, são de todas as partes do mundo, das mais diversas nações. Por isso mesmo escolhi esta passagem bíblica”, afirmou o Papa.

Depois, ao meditar sobre isto, dei-me conta de uma espécie de «surpresa» escondida nesta associação de ideias, uma surpresa na qual, com alegria, me parecia reconhecer, por assim dizer, o humorismo do Espírito Santo”, e questionou: “Qual é essa surpresa?”

“É o fato de que nós, pastores, ao lermos a narração do Pentecostes, normalmente nos identificamos com os Apóstolos. É natural que assim seja. Ao passo que aqueles «partos, medos, elamitas», etc. que, na minha mente, associava aos Cardeais, não pertencem ao grupo dos discípulos, estão fora do Cenáculo, fazem parte daquela «multidão» que se reuniu quando ouviu o ruído causado pela forte rajada de vento. Os Apóstolos eram «todos galileus», enquanto o povo que se reunira era «proveniente de todas as nações que há debaixo do céu», precisamente como o são os Bispos e os Cardeais no nosso tempo.”

Segundo Francisco, esta espécie de inversão de papéis faz pensar e, se olharmos com atenção, revela uma interessante perspetiva: “trata-se de nos aplicar a experiência daqueles judeus que, por dom de Deus, se viram protagonistas do acontecimento do Pentecostes, isto é, do «batismo» do Espírito Santo, que fez nascer a Igreja una, santa, católica e apostólica.

O Santo Padre recordou é preciso repensar com gratidão no dom de ter sido evangelizados e de ter sido tirados de povos que, cada um no seu tempo, receberam o Kerygma, o anúncio do mistério de salvação, e acolhendo-o foram batizados no Espírito Santo e passaram a fazer parte da Igreja: a Igreja Mãe, que fala em todas as línguas, que é una e é católica.

“Isto deveria despertar em nós a maravilha e a gratidão por termos recebido a graça do Evangelho nos nossos respetivos povos de origem. Considero isto muito importante e que não se deve esquecer. Porque lá, na história do nosso povo – diria na «carne» do nosso povo –, o Espírito Santo operou o prodígio da comunicação do mistério de Jesus Cristo morto e ressuscitado. E chegou até nós «na própria língua», nos lábios e nos gestos dos nossos avós e dos nossos pais, dos catequistas, dos sacerdotes, dos religiosos… Cada um de nós pode recordar vozes e rostos concretos. A fé é transmitida, «em dialeto», pelas mães e pelas avós.”

O Papa sublinhou que somos evangelizadores na medida em que conservamos no coração a maravilha e a gratidão de ter sido evangelizados; melhor, de ser evangelizados, porque trata-se, na realidade, de um dom sempre atual, que pede para ser continuamente renovado na memória e na fé. “Evangelizadores e evangelizados, e não funcionários”, exortou Francisco. 

Dirigindo-se aos cardeais, o Pontífice recordou que o Pentecostes – tal como o Batismo de cada um de nós – não é um fato do passado, é um ato criador que Deus renova continuamente. E como exemplo, o Papa apresentou a imagem da orquestra: “o Colégio Cardinalício é chamado a assemelhar-se a uma orquestra sinfónica, que representa a dimensão sinfônica e a sinodalidade da Igreja. Digo também «sinodalidade», não só por estarmos nas vésperas da primeira Assembleia do Sínodo que tem precisamente este tema, mas porque me parece que a metáfora da orquestra pode muito bem iluminar o caráter sinodal da Igreja”.

“A diversidade é necessária, é indispensável. Mas cada som deve concorrer para o resultado comum”, destacou o Francisco, e prosseguiu  com um convite: “Proponho de modo particular a vós, membros do Colégio Cardinalício, na consoladora confiança de que temos como maestro o Espírito Santo: maestro interior de cada um e maestro do caminhar juntos. Ele cria a variedade e a unidade, Ele é a própria harmonia”, concluiu.

O Santo Padre finalizou sua homilia, confiando os novos cardeais “à doce e forte orientação, e à guarda solícita da Virgem Maria”.

30 de setembro de 2023 at 6:28 Deixe um comentário

Reflexão para o XXVI Domingo do Tempo Comum

O humilde, aquele que não conta com seus dons, mas reconhece seus pecados e sua debilidade, esse triunfará porque abre, em sua vida, espaço para Deus, e Deus é vida, Deus é amor.

Padre Cesar Augusto, SJ – Vatican News

A vida, por vezes, nos coloca em situações difíceis e dolorosas. Temos, então, o hábito de culpar alguém e, nessa busca de encontrar um culpado, chegamos a Deus, já que nos sentimos imunes de qualquer culpa.

Mas o que diz a Sagrada Escritura a respeito disso?

No Livro de Ezequiel, primeira leitura da liturgia deste domingo, fala da responsabilidade individual nas vicissitudes da vida. Os membros do povo eleito estavam acostumados a jogar a culpa no grupo ou nos antepassados e se sentirem individualmente injustiçados por pagarem a culpa da coletividade. Até dizem: “A conduta do Senhor não é correta”. O Profeta Ezequiel vai em defesa do Senhor dizendo que o Senhor não quer a morte do pecador, pois Ele é vida e,  muito pelo contrário, o Senhor oferece a seu povo a oportunidade de um recomeço. Deus sempre está disposto a ajudar aqueles que, se convertendo, reconstroem a própria vida. “Quando um ímpio se arrepende da maldade que praticou e observa o direito e a justiça, conserva a própria vida; não morrerá,” nos fala a leitura.

No Evangelho, vemos nos dois filhos ali retratados, as pessoas que acolhem a Palavra de Deus, mas nada fazem depois, e aqueles que a rejeitam inicialmente, mas que depois vão e fazem tudo de acordo com o coração do Senhor.

De que grupo fazemos parte?

Fomos batizados, ou seja, através de nossa própria língua ou da de nossos padrinhos, professamos a fé em Deus e prometemos obedecer seus mandamentos de amor. É isso que vivemos no nosso dia a dia?  Até onde nosso egocentrismo foi batizado? Amar é sair de si, a partir de onde o egoísmo começa a mostrar suas raízes e seus brotos?

Como vemos, em nós existe o filho mais novo, que não era de natureza acolhedora aos desejos do Pai, mas que se converteu e passou a caminhar unido ao seu coração. Contudo, como ainda estamos nesta vida e somos a toda hora bombardeados por apelos contrários à nossa opção fundamental e vemos que muitas vezes caímos, observamos que em nós subsiste o filho mais velho, que disse sim ao Pai, mas que depois faz o que o desagrada.

Concluímos vendo que a atitude de permanente conversão, de estado contínuo de exame de consciência e disposição para se levantar, deve estar presente em toda nossa vida.

Somos responsáveis por nossos atos, mesmo que tenhamos consciência de que somos frutos da família e da sociedade, enfim, de nosso mundo. Temos a capacidade de romper com o passado e caminhar em direção a Deus e aos irmãos. Se nos sentimos fracos, a graça de Deus nos fortalece. O humilde, aquele que não conta com seus dons, mas reconhece seus pecados e sua debilidade, esse triunfará porque abre, em sua vida, espaço para Deus, e Deus é vida, Deus é amor.

30 de setembro de 2023 at 6:27 Deixe um comentário

Oração ao Sagrado Coração de Jesus

Sagrado Coração de Jesus, que tanto nos amou a ponto de dar a vossa vida por nossa salvação:

Tende compaixão de nossas enfermidades,

Tende compaixão de nossas dificuldades financeiras,

Tende compaixão de nós, Senhor, e perdoa os nossos pecados.

Sagrado Coração de Jesus, nós confiamos em vós.

Amém.

29 de setembro de 2023 at 6:56 Deixe um comentário

Os Santos Arcanjos

São Gabriel Arcanjo

“Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo… Eis que conceberás um filho e lhe darás o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo” (cf. Lc 1,26-38)!

Este anúncio do Arcanjo Gabriel a Maria é o mais conhecido na história. A tradição da Igreja identifica, no anúncio do Anjo à Virgem e no seu dócil acolhimento da vontade divina, o momento em que Deus assumiu a natureza humana: “O Verbo se fez carne” (cf. Jo 1,14). Trata-se da Anunciação, que a Igreja celebra no dia 25 de março do calendário litúrgico.
O Anjo Gabriel revelou ainda a Maria: “O Espírito Santo virá sobre ti e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. Portanto, aquele que nascerá de ti será Santo e chamado Filho de Deus”.
No Evangelho de Lucas, lemos “foi enviado”; logo, o Arcanjo Gabriel é o mensageiro de Deus, encarregado de explicar à “Virgem, prometida a um homem da casa de Davi, chamado José”, o modo com o qual Deus deveria se encarnar.

Padroeiro das comunicações

Mencionado várias vezes no Antigo e no Novo Testamento, Gabriel, mensageiro por excelência, é o Padroeiro das Comunicações. Pio XII, com um Breve apostólico, datado em 1° de Abril de 1951, «achou por bem conceder o benefício de uma especial proteção celeste a estas maravilhosas ciências e àqueles que as utilizam ou as exploraram; telegrafar aos ausentes, com uma maravilhosa rapidez; telefonar a distâncias extraordinárias; enviar mensagens por ondas aéreas e, enfim, contemplar a visão de coisas e acontecimentos distantes de onde vivemos. Estabelecemos e declaramos o Arcanjo São Gabriel, Padroeiro celeste desta profissão, dos seus especialistas e funcionários» escreveu o Papa Pacelli. Desde então, o Arcanjo Gabriel foi declarado Padroeiro também da Rádio Vaticano.
Além de Gabriel, as Escrituras mencionam também os Arcanjos Miguel e Rafael, investidos de cargos diferentes. Celebrados, antes, em datas diferentes, com as reformas do Concílio Vaticano II agora os Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael são recordados em um só dia: a sua memória litúrgica ocorre em 29 de setembro.

Os anúncios do Arcanjo Gabriel

Os episódios bíblicos, dos quais Gabriel é protagonista, são narrados no Livro do profeta Daniel – o Arcanjo aparece a Daniel para explicar-lhe o significado de uma visão misteriosa (Dn 8,15-18), enquanto, em outra (Dn 9,20- 27), preanuncia certos eventos – e ainda no Evangelho de Lucas, quando ele comunica a Zacarias sobre o nascimento do seu filho João (Lc 1, 8-20): “Um anjo do Senhor apareceu-lhe, em pé à direita do altar do incenso… Sua esposa Isabel lhe dará um filho que se chamará João”. Zacarias, incrédulo, pede explicações, achando que não era possível o feliz acontecimento, por causa da sua velhice e da idade avançada da sua esposa. A resposta do Arcanjo ofereceu-lhe maiores detalhes sobre a sua identidade: “Eu Gabriel, que está na presença de Deus, fui enviado para falar-lhe e trazer-lhe este anúncio feliz”.
Assim, Gabriel revela, de modo bem mais claro, ser uma criatura celeste, estar na presença de Deus e ser seu mensageiro.

São Miguel Arcanjo

«À medida que nos aproximávamos daquele grupo, comecei a ouvir o coro: “Maria, intercedei por nós”, como também “Miguel”, “Pedro” e “Todos os Santos”».  (Purgatório, 49-51)

Estes são os versículos do Purgatório de Dante, no Canto XIII. O Poeta vagueia comovido entre as almas dos invejosos, enquanto a área do círculo, onde se desenvolve a cena, é invadida por vozes misteriosas, que recordam exemplos de caridade. Das sombras atormentadas também se elevam ladainhas. Imploram a intercessão da Virgem e, logo depois dela – e antes de Pedro e de Todos os Santos – invocam o nome de “Miguel”. Quando cita o Arcanjo no capítulo 51, o autor da Comédia, no Canto precedente, acabava de ver o outro anjo, definido «a mais nobre das criaturas», caindo «do céu e despencando como um raio».

A espada contra o mal

Miguel e Lúcifer. Na Divina Comédia, encontra espaço também o confronto mortal entre aquele que na Bíblia é descrito como comandante “supremo do exército celeste” e o chefe dos anjos, que decidiram fazer a menos de Deus e foram precipitados no inferno.
Segundo a tradição, o Arcanjo Miguel é o Príncipe que luta contra o mal, de cujos assaltos defende perenemente a fé e a Igreja. Dante, em 1200, mostra também que é reconhecido o poder da intercessão, atribuído a esta figura, muito venerada tanto no Oriente como no Ocidente.

“Quem é como Deus”?

No mundo, são incontáveis as catedrais, os santuários, os mosteiros, as capelas – mas também montes, grutas, colinas – dedicados ao Arcanjo Miguel, cujo nome, citado cinco vezes na “Sagrada Escritura”, deriva da expressão “Mi-ka-El”, ou seja, “quem é como Deus?”. Pela sua popularidade secular, o Anjo guerreiro que, com a sua espada desembainhada, vigia, do Castelo Santo Anjo, a Cúpula de São Pedro, é também centro de numerosas histórias e anedotas. Uma delas remonta ao dia 13 de outubro de 1884.

A súplica de Leão XIII

No dia 13 de outubro de 1884, logo após a celebração da Missa na Capela Vaticana, Leão XIII permanece inerte por uns dez minutos. Seu rosto, dizem as testemunhas, revela, ao mesmo tempo, terror e maravilha. A seguir, o Papa Pecci vai depressa ao seu escritório, senta-se à mesa e escreve de impulso uma oração ao Arcanjo Miguel. Meia hora depois, chama o Secretário e lhe entrega a folha de papel, pedindo-lhe para ser imprensa e enviada a todos os Bispos do mundo, para que a súplica fosse recitada no final da Missa. Leão XIII narra ter tido, naqueles poucos minutos, uma estarrecedora visão de “legiões de demônios” que atacavam a Igreja, quase a ponto de destruí-la, e de ter assistido a intervenção defensiva e decisiva do Arcanjo. “Depois – acrescenta – vi São Miguel Arcanjo intervir, não naquele instante, mas muito mais tarde, quando as pessoas tivessem intensificado suas ferventes orações ao Arcanjo”. Com o tempo, a súplica caiu em desuso, mas foi recordada por São João Paulo II no Regina Coeli de 24 de abril de 1994: “Convido todos a não se esquecer dela – disse Papa Wojtyla – mas também a rezá-la para obter ajuda na luta contra as forças das trevas e contra o espírito deste mundo”.

São Rafael Arcanjo

Na Bíblia, há todo um livro que apresenta o arcanjo Rafael como protagonista. Ele era companheiro de Tobias, o jovem filho de Tobit e Ana, encarregado, por seu pai, de realizar uma missão delicada: devia empreender uma dura viagem, não isenta de perigos.

O grande coração de Tobit

A história do arcanjo Rafael é narrada no Livro de Tobias, na época da revolta dos Macabeus. Tobit, pai do menino, era um homem generoso, que se esforçou, durante o período da deportação assíria, para aliviar o sofrimento dos seus compatriotas; dividiu seus bens com os mais pobres, era pródigo nas esmolas e pagava pontualmente o dízimo, com o que ganhava das suas terras e do seu gado; sua piedade o levava a arcar até com o enterro de cadáveres abandonados. As vicissitudes da vida o fizeram, de repente, perder todos os bens e, depois de um gesto de caridade, até a visão. Naquelas alturas, Tobit pediu ajuda ao seu filho.

O viajante

O pai pediu ao jovem Tobias para ir a um lugar distante, para cobrar uma grande quantidade de dinheiro, que havia emprestado a um amigo, muito tempo atrás. O rapaz estava pronto para partir, mas, a pedido de Tobit, foi à busca de um guia para acompanhá-lo. Tobias encontrou, antes, um viajante, que conhecia bem aquela região, e partiu com ele. Durante uma parada no rio Tigre, um grande peixe atacou o jovem, que se assustou, mas, depois, encorajado pelo viajante – que era o arcanjo Rafael disfarçado – pegou o peixe, do qual, sempre por orientação do viajante, arrancou o coração, o fígado e a bílis do peixe e os colocou no alforje.

Sara

Quando estavam quase chegando ao destino final, o Arcanjo insistiu para que Tobias se hospedasse na família de alguns parentes, onde conheceu sua prima Sara, que a lei de Moisés lhe reservou como esposa. A jovem já estava comprometida com sete homens, todos assassinados no tálamo nupcial pelo demônio Asmodeus, por ciúme da jovem. Sara queria se matar de vergonha, para não causar mais tristeza à família, mas concordou em se casar com Tobias. A nova tentativa de Asmodeus foi derrotada pelo coração e o fígado do peixe, que o viajante sugeriu colocar em um braseiro, para que a fumaça afugentasse o demônio.

O segredo revelado

Depois do casamento, Tobias voltou para a casa paterna, sabendo como devia fazer para curar a cegueira do seu pai: pegou a bílis do peixe, que trazia em seu alforje, e a espalhou nos olhos de Tobit, devolvendo-lhe imediatamente a visão. Tobias quis recompensar o viajante por toda a sua ajuda. Mas, chamando de lado os dois, o viajante revelou a sua identidade. Explicou-lhes que, devido às orações e caridade do pai e do filho, ele havia sido enviado por Deus para curá-los e guiá-los. E falando de si mesmo, lhes disse: “Eu sou Rafael, um dos sete Anjos, sempre prontos para entrar na presença da majestade do Senhor”.
Esta história sagrada deu origem a um costume: na Idade Média, quando um adolescente ou um jovem saía de casa pela primeira vez, levava consigo uma tabuinha, que representava Tobias, acompanhado pelo Arcanjo.

Fonte: Vaticano

29 de setembro de 2023 at 6:26 Deixe um comentário

ADPF 442: a maior antinomia da história contra a vida humana

Não pode usar-se o critério profiláctico e higiênico de que descriminalizando o aborto o número de mulheres que morrerão na clandestinidade diminuirá e os direitos da mulher serão regulados e respeitados. 

A sociedade brasileira precisa de uma maior atenção para a formação sobre a sexualidade e afetividade onde homens e mulheres possam se reconhecer como pessoas capazes de gerar a vida com dignidade e promover os valores de identidade e integridade. 

Não adianta descriminalizar o aborto numa sociedade democrática que promove o uso dos métodos contraceptivos abortistas negando o caráter científico do MOB (Método de ovulação Billings) nada promovido pelos centros de saúde. 

Não adianta descriminalizar o aborto numa sociedade promíscua que favorece a prematura iniciação sexual dos adolescentes promovendo o namoro como tempo de iniciação sexual. 

Precisamos fazer uma virada antropológica sobre a sexualidade antes de pensar sequer em acabar com a vida de um indefeso. 

Não é só uma ministra quem tem o poder de decidir é todo um povo que deve ser ouvido e formado pois na medida em que os “cultos acadêmicos juristas” ostentam e preparam as leis; inúmeras mulheres são profetas da vida levando sua gravidez  adiante como um sinal de defensa e promoção dos menos favorecidos! 

Será então como nos tempos do profeta Ezequiel: “E eles, quer ouçam quer deixem de ouvir hão de saber que esteve no meio deles um profeta” Ez 2,5.

Fonte: Foi extraído a parte final do texto do Padre Rafael Solano, professor de Bioética – PUCPR.

O texto integral se encontra no Vatican News.

29 de setembro de 2023 at 6:20 Deixe um comentário

Frases sobre a Cruz de Cristo

1-Pela sua Paixão e Morte de cruz, Jesus Cristo deu-nos o perdão dos pecados.

2-Na cruz de Cristo encontramos o poder da misericórdia.

3-Nenhuma gota de sangue derramada por Jesus na cruz, foi perdida.

4-Na cruz, o Amor foi pregado para que toda a humanidade alcançasse a salvação.

5-Pela cruz, Jesus Cristo é o Redentor da humanidade.

6-Seguir a cruz de Cristo, é receber a recompensa no céu.

7-O sangue de Jesus derramado na cruz cura as nossas enfermidades.

😯 mal está sob o poder da cruz de Cristo.

9-A cruz de Cristo nos resgatou do pecado.

10-Com seu sofrimento e morte de Cruz, Jesus nos libertou da morte eterna.


28 de setembro de 2023 at 8:09 Deixe um comentário

Papa: que o Mediterrâneo se torne um mosaico de civilização e esperança

A recente visita do Papa a Marselha e, em particular, sua participação no encerramento dos “Encontros Mediterrâneos”, foi o tema de sua catequese na audiência geral de quarta-feira (27). Francisco reiterou que o Mediterrâneo deve ser um lugar de encontro e não de conflito, de vida e não de morte.

Thulio Fonseca – Vatican News      

Na manhã desta quarta-feira, 27 de setembro, o Papa dedicou a reflexão da catequese para contar aos fiéis e peregrinos presentes na Praça São Pedro sobre a experiência que viveu no final da semana passada, em sua viagem a Marselha, onde foi participar da conclusão dos “Encontros Mediterrâneos”.

O Santo Padre disse que, junto com bispos e prefeitos da região mediterrânea, e com numerosos jovens, dedicou-se ao diálogo aberto sobre o futuro. Ao relembrar o tema do evento em Marselha, “Mosaico da Esperança”, Francisco afirmou que “este é o sonho, este é o desafio: que o Mediterrâneo recupere sua vocação de ser um laboratório de civilização e paz”.

Um lugar de encontro e não de conflito

“O Mediterrâneo é o berço da civilização, e o berço é para a vida! Não é tolerável que se torne um túmulo, nem mesmo um lugar de conflito. Não. O Mar Mediterrâneo é o oposto de choques entre civilizações, guerra ou tráfico de seres humanos”, disse o Pontífice, sublinhando que o Mediterrâneo conecta a África, a Ásia e a Europa; o norte e o sul, o oriente e o ocidente; povos e culturas, línguas e religiões diferentes.

O Santo Padre ressaltou que o mar é sempre, de alguma forma, um abismo a ser superado e pode se tornar perigoso. Suas águas abrigam tesouros de vida, suas ondas e ventos conduzem embarcações de todos os tipos, e destacou: o mar “é um lugar de encontro e não de conflito, de vida e não de morte”.

Francisco enfatizou que o encontro em Marselha aconteceu após eventos semelhantes realizados em Bari em 2020 e em Florença no ano passado, e completou: “Não foi um evento isolado, mas sim um passo à frente em um itinerário para responder, hoje, ao apelo lançado por São Paulo VI em sua Encíclica Populorum Progressio, para promover “um mundo mais humano para todos, um mundo em que todos tenham algo para dar e receber, sem que o progresso de alguns constitua um obstáculo ao desenvolvimento dos outros”.

Conversão pessoal, solidariedade social e esforços concretos

Ao falar sobre os resultados do evento em Marselha, o Papa afirmou que “surgiu um olhar sobre o Mediterrâneo simplesmente humano, não ideológico, não estratégico, não politicamente correto, nem instrumental, mas humano, ou seja, capaz de relacionar cada coisa com o valor primordial da pessoa humana e sua dignidade inviolável”.

Para Francisco, este olhar de esperança despertou principalmente através dos testemunhos compartilhados: “Esta obra sempre passa pela fraternidade, através dos olhos, mãos, pés e corações de homens e mulheres que, em seus respectivos papéis de responsabilidade eclesiástica e civil, buscam construir relações fraternas e de amizade social”, sublinhou o Pontífice.

Esperança no futuro

O Papa disse que há outro aspecto complementar: “é preciso devolver esperança às nossas sociedades europeias, especialmente às novas gerações”. E apresentou algumas questões:

“De fato, como podemos acolher os outros se não tivermos nós mesmos um horizonte aberto para o futuro? Os jovens, pobres de esperança, fechados no privado, preocupados em gerir sua precariedade, como podem se abrir ao encontro e à partilha?”

Segundo o Pontífice, nossas sociedades doentes de individualismo, consumismo e vazios precisam se abrir, oxigenar a alma e o espírito, e então poderão encarar a crise como uma oportunidade e enfrentá-la de forma positiva.

Ao recordar que a Europa precisa redescobrir a paixão e o entusiasmo, Francisco disse que em Marselha encontrou no Cardeal Aveline, nos sacerdotes e nos consagrados, nos fiéis leigos empenhados na caridade e educação, no povo de Deus, uma grande cordialidade. O Papa também agradeceu ao Presidente da República, Emmanuel Macron, que, com sua presença, demonstrou a atenção de toda a França ao evento em Marselha.

No final da catequese, Francisco recordou Nossa Senhora da Guarda, venerada pelo povo de Marselha, e disse confiar a Ela o caminho dos povos do Mediterrâneo, “para que esta região se torne aquilo que sempre foi chamada a ser: um mosaico de civilização e esperança”.

28 de setembro de 2023 at 6:47 Deixe um comentário

Oração a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Virgem Mãe de Jesus, pedimos humildemente que intercedei junto ao vosso Filho, pelas  nossas necessidades.

Pedimos a vós, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro,

Pelas nossas familias,

Pelas nossas enfermidades.

Pela nossa salvação,

Pelo nosso país e pelo mundo.

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, rogai por nós!

Amém.

28 de setembro de 2023 at 6:43 Deixe um comentário

São Vicente de Paulo, Sacerdote, Fundador da Congregação da Missão e das Filhas da Caridade, Padroeiro de Todas as Associações de Caridade

“Meus irmãos, amemos a Deus, custe o que custar, com a fadiga dos nossos braços e o suor do nosso rosto”.
Vicente de Paulo nasceu, em 1581, em uma pequena cidade da Gasconha, região da França, no seio de uma família de camponeses. Embora tenha transcorrido a sua adolescência no campo, a sua perspicácia foi percebida por um benfeitor, que lhe ofereceu a oportunidade de estudar, tanto que, em 1600, com apenas 19 anos, foi ordenado sacerdote, mas obteve o diploma em teologia somente em 1604. Abriu uma escola particular, mas teve muitos gastos. Além disso, durante uma viagem marítima de Marselha a Narbonne, seu navio foi atacado por piratas: Vicente foi preso e vendido como escravo em Túnis. Ao receber sua alforria, dois anos depois, voltou para França, graças ao seu terceiro patrão, que, no entanto, se converteu ao cristianismo.

De mestre dos ricos a pároco dos pobres

Finalmente, em 1612, tornou-se pároco de uma igreja em Clichy, na periferia de Paris. No entanto, conheceu o Cardeal Pierre de Bérulle, que foi seu diretor espiritual, por muito tempo. Assim, começou suas atividades como catequista, mas, no ano seguinte, foi encarregado da formação dos filhos dos Marqueses de Gondi, onde permaneceu quatro anos. Ali, Vicente percebeu, pela primeira vez, o enorme abismo entre ricos e pobres, não só do ponto de vista material e social, mas também cultural e moral. Sua preocupação com a pobreza foi compartilhada pela Marquesa Gondi, que colocou uma grande quantidade de dinheiro à sua disposição, para que fosse instituída uma obra de pregação quinquenal entre os camponeses das suas terras. Contudo, não podendo contar com a ajuda de outros padres para esta missão, Vicente desistiu, deixando, temporariamente, o castelo para ir trabalhar em uma pequena paróquia na periferia de Châtillon-le-Dombez. Ali, em contato direto com a miséria dos camponeses, ficou mais chocado ainda com a situação.

A “descoberta” da Caridade, que mobiliza o mundo

A primeira coisa, que Vicente fez como pároco, foi cuidar de uma família doente, que não tinha o que comer. Por isso, promoveu uma rede promissora de solidariedade entre os paroquianos. Porém, percebeu que, quando o dinheiro acabasse, a família voltaria à sua indigência de antes. Daí, buscou outro meio, mais eficiente e em longo prazo, para ajudar esta e outras famílias necessitadas da região. Assim, em 20 de agosto de 1617, nasceu a primeira célula da Caridade Vicentina, que foi confiada, segundo os ditames da sociedade, às mulheres, que foram chamadas “Servas dos Pobres”. A instituição cresceu de modo extraordinário, obtendo, em tempo recorde, a aprovação do Bispo de Lyon. Vicente notou que a mobilizar todas as coisas era o amor; por isso, dedicou-se a ela de alma e corpo, transmitindo aos demais pelo menos um pouco daquele amor, com o qual se sentia profundamente amado por Deus.

Damas e Filhas: famílias da Caridade

Vicente voltou ao castelo de Gondi, mas, desta vez, só para tratar da promoção humana e material dos camponeses. Depois, transferiu-se para Paris, porque é nas grandes metrópoles que as diferenças sociais, entre quem tem tudo e quem não tem nada, são maiores: sentiu que era ali que devia intervir. Na capital, muitas senhoras nobres, ansiosas de fazer beneficência, quiseram contribuir, financeiramente, para suas obras de “Monsieur Vincent”: assim, em 1617, nasceram as Damas da Caridade, entre as quais se encontrava também a futura rainha da Polônia. A obra mais importante que conseguiram realizar foi a abertura de um hospital municipal. Porém, as senhoras não davam conta, seja pelo seu número seja pela sua posição social, para atender às necessidades mais humildes. Por isso, em 1633, Vicente fundou uma Congregação feminina, inovadora para a época: as Filhas da Caridade, que não seriam “monjas”, distantes do mundo e dedicadas à contemplação, mas “freiras”, irmãs dos últimos, que vivem ao lado deles no mundo e deles cuidam diariamente. Enfim, pela primeira vez, também as mulheres consagradas participam do apostolado ativo. Ainda hoje, as Filhas da Caridade são a maior família religiosa feminina da Igreja.

Formação do clero e os “Lazaristas”

A obra incessante de Vicente não se limitou apenas à comunidade das Irmãs, mas começou a pregar a Palavra de Deus nas aldeias, onde muitos sacerdotes se uniram ele. Assim, nasceu uma nova comunidade, que contava com a ajuda financeira da família Gondi: a Congregação da Missão, mais tarde conhecida como Lazaristas, cuja sede foi o convento de São Lázaro. Entre as suas regras, destacavam-se a necessidade da vida em comum, a renúncia aos cargos eclesiásticos mais cobiçados, a assistência espiritual aos galeotes e o ensino do catecismo. Contudo, Vicente percebeu que, muitas vezes, a ignorância dos camponeses estava associada à pouca preparação dos sacerdotes, que deveriam cuidar deles, Por isso, comprometeu-se também com a formação do clero, promovendo exercícios espirituais e animando os “encontros das terças-feiras”, nos quais os sacerdotes transmitiam suas experiências apostólicas e encaminhavam suas vocações à santidade.

“Regulae” de Monsieur Vincent

Vicente de Paulo faleceu em Paris, em 27 de setembro de 1660, com a idade de 79 anos, sem deixar nenhuma obra escrita. A sua única obra ou a sua obra-prima foi a Caridade: uma caridade, o verdadeiro amor, que não fazia distinção entre o de Deus e o ao próximo. A espiritualidade vicentina, fundada na dupla descoberta de Cristo e dos pobres, na igualdade entre a oração e ação, no compromisso com o mundo e para o mundo, concretiza-se com a evangelização e a promoção humana. Seus Filhos religiosos, portanto, se inspiram apenas nas “Regulae”, que encarnam as características do espírito vicentino: simplicidade, humildade, mansidão, mortificação e zelo pela salvação das almas. São Vicente de Paulo foi canonizado por Clemente XII, em 1737, enquanto, em 1885, o Papa Leão XIII o proclamou padroeiro de todas as Associações católicas de caridade.

Fonte: Vaticano

27 de setembro de 2023 at 5:50 Deixe um comentário

Crianças e Adolescentes de todo o Brasil peregrinam até Aparecida: 180 anos da IAM

A secretaria nacional prevê a participação de mais de 3 mil peregrinos, que se deslocam de quase todos os estados do Brasil até Aparecida, em São Paulo.

Vatican News

O Santuário de Aparecida vai receber neste sábado, 30 de setembro, grupos da Infância e Adolescência Missionária de todo o Brasil. A peregrinação da IAM celebra os 180 anos da Obra, que busca fortalecer entre as crianças o espírito missionário de colaboração com as crianças do mundo todo.

A secretaria nacional prevê a participação de mais de 3 mil peregrinos, que se deslocam de quase todos os estados do Brasil até Aparecida, em São Paulo. A participação neste evento acontece de forma espontânea, a partir da realidade e da forma de organização de cada grupo. No dia 30, às 9h, haverá a missa no Santuário, transmitida para todo o País através da TV Aparecida.

Buscando preparar os grupos para viver este momento celebrativo, foram realizados encontros e todas as dioceses receberam uma vela, símbolo escolhido para ser sinal que faça memória desta história construída junto às crianças e adolescentes que vivem a missão. O encerramento se dará em nível nacional na Peregrinação da IAM ao Santuário Nacional de Aparecida (SP), no próximo dia 30 de setembro.

Santuário de Aparecida

Santuário de Aparecida

Peregrinação da IAM na Igreja local

A Diocese de Santa Luzia, na Cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte, possui atualmente mais de 80 grupos de crianças e adolescentes na obra Pontifícia da IAM. Esses grupos estão inseridos em nossas 40 paróquias e 56 municípios.

Segundo o seminarista Edson Danilo, coordenador da IAM na Diocese, a peregrinação é muito mais do que uma simples vela que é levada em caminhada entre as pessoas. “A vela é sinônimo de vida testemunhada e doada.  A cada encontro, nossos pequenos eram impactados de alguma forma com a ideia de que aquele momento não era somente particular, local deles, mas que naquele mesmo momento vários outros grupos estavam vivenciando aquela mesma oração e desejo de agradecer a Deus por todos esses anos de evangelização. Da mesma forma, é importante destacar a busca por gerar dignidade de vida a cada criança e adolescente por meio do seu protagonismo, que buscam entender a si mesmas e ao mundo a sua volta”, destacou o coordenador.

Poliana Lima, assessora da IAM da Paróquia de São Sebastião, em Caraúbas (RN), lembra a sua história de transformação a partir do envolvimento com a IAM. “Quando fui chamada para fazer parte da IAM, não imaginava que o trabalho realizado fosse tão lindo como é, me encantei pela obra. Formamos o grupo de assessores, onde fiz várias amizades, em seguida buscamos as crianças e iniciamos os encontros. A IAM aproximou minha família de Deus e hoje fazemos parte de várias atividades da Igreja. Meu filho também faz parte da IAM e com muito amor fala de Jesus para outras crianças. Sou muito feliz, realizada e grata. A peregrinação foi um dos momentos mais lindos de minha caminhada, ver as crianças rezando, partilhando a palavra e com o desejo de ir ao encontro das outras crianças, encheu meu coração de orgulho e de alegria”, finalizou a assessora.

Confira a programação da Peregrinação da IAM no Santuário de Aparecida
7h – Acolhida dos Peregrinos no Santuário
7h30 – Participação no Programa A Escola de Maria, TV Aparecida
8h30 – Preparação para missa
9h – Missa comemorativa aos 180 anos da IAM com transmissão pela TV Aparecida
10h – Saída dos Peregrinos do Santuário e animação no Pátio
10h40 – Entrega dos kits de lanche e lembranças da IAM

Fonte: POM

27 de setembro de 2023 at 5:45 Deixe um comentário

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