Archive for junho, 2011

Festa do Imaculado Coração de Maria – Lucas 2, 41-51-

41. Seus pais iam todos os anos a Jerusalém para a festa da Páscoa.  

42. Tendo ele atingido doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa.  

43. Acabados os dias da festa, quando voltavam, ficou o menino Jesus em Jerusalém, sem que os seus pais o percebessem.  

44. Pensando que ele estivesse com os seus companheiros de comitiva, andaram caminho de um dia e o buscaram entre os parentes e conhecidos.  

45. Mas não o encontrando, voltaram a Jerusalém, à procura dele.  

46. Três dias depois o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os.  

47. Todos os que o ouviam estavam maravilhados da sabedoria de suas respostas.  

48. Quando eles o viram, ficaram admirados. E sua mãe disse-lhe: Meu filho, que nos fizeste?! Eis que teu pai e eu andávamos à tua procura, cheios de aflição.  

49. Respondeu-lhes ele: Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai?  

50. Eles, porém, não compreenderam o que ele lhes dissera.  

51. Em seguida, desceu com eles a Nazaré e lhes era submisso. Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração.

Ó Maria Santíssima, consagramos nossa vida e de toda a nossa família ao teu Imaculado Coração.  O Papa Bento XVI nos convida a renovar constantemente essa oração: “A todos exorto a renovarem pessoalmente a própria consagração ao Imaculado Coração de Maria e que tenham uma vida cada vez mais conforme a Vontade divina e em espírito de serviço filial e devota imitação da sua celeste Rainha”.

O comentário litúrgico desse dia resume bem o significado da festa do Imaculado Coração de Maria: “Maria é a mulher que guarda no coração as palavras do Senhor. É a morada do Espírito Santo, sede da sabedoria, imagem e modelo da Igreja que escuta e testemunha o Senhor. Por  ela somos motivados a ser fiéis e comprometidos com o projeto do reino”.

Reflexão dos versículos:

Resumo dos versículos de 41 a 42: Jesus, Maria e José viajaram em caravana junto com outros peregrinos da cidade de Nazaré onde moravam até Jerusalém, para comemorar a festa da Páscoa judaica como era costume.

 A família de Nazaré foi a Jerusalém em peregrinação –  “Que a prática religiosa da peregrinação, vivida como uma experiência de fé na oração e de encontro com Deus nos sacramentos, possa suscitar nos corações dos fiéis gestos de caridade fraterna e dispor a um renovado empenho para o Senhor e para os irmãos no caminho cotidiano da vida”. (Vaticano).

 Há muitos lugares santos em todo o mundo que os fiéis católicos podem fazer peregrinação: onde Jesus viveu aqui na terra (a Terra Santa); os Santuários Marianos; o Vaticano e, os lugares onde estão guardadas as relíquias dos santos.

Resumo dos versículos 43, 44 e 45: Acabando a festa da Páscoa, Maria e José voltaram para Nazaré. Os pais de Jesus Já tinham viajado um longo tempo, quando perceberam que Jesus não havia voltando para casa com eles. Maria e José muito aflitos procuram-no por toda parte. Não encontraram  Jesus na caravana nem com seus conhecidos, nem com seus parentes. Então Maria e José retornaram a Jerusalém para ver se Jesus havia ficado lá.

Em Jerusalém, Maria e José procuraram Jesus por toda a parte, mas não o encontraram.  A dor da perda do seu Filho na ida a Jerusalém, faz parte da devoção das sete dores de Nossa Senhora. Queremos lembrar a aflição de tantos pais que tem os filhos desaparecidos. Pedimos Senhora, que coloque esses pais dentro do seu Imaculado Coração.  Pedimos, Maria Santíssima, que os três dias de dor e sofrimento que passaste com a perda do teu amado Filho Jesus, se transforme em graça para a vida desses pais. Imaculado Coração de Maria, rogai por todos nós!

Resumo dos versículos 46 e 47: Depois de três dias procurando por Jesus em Jerusalém, seus pais acharam-no ouvindo e interrogando os doutores da lei no templo. E todos eles estavam admirados com sua sabedoria. Maria Santíssima mais uma vez guardou no seu Coração esses acontecimentos extraordinários de sua divina maternidade. Os doutores da Lei ficaram admirados com a sabedoria de Jesus, pois Ele tinha apenas 12 anos.

 O Beato João Paulo disse que Jesus “não só fez perguntas muito inteligentes, mas Ele próprio começou a dar respostas profundas àqueles que O estavam a ensinar. As perguntas e, mais ainda, as respostas maravilharam os doutores do Templo. Era aquela mesma admiração que, mais tarde, haveria de acompanhar a pregação pública de Jesus: o episódio do Templo de Jerusalém não era senão o início e como que o prenúncio daquilo que viria a acontecer alguns anos mais tarde”.

Resumo dos versículos 48 a 50: Assim que viu Jesus no templo, Maria fez-lhe uma pergunta que qualquer mãe faria: “Meu filho, que nos fizeste?! Eis que teu pai e eu andávamos à tua procura, cheios de aflição”.  Mas a resposta de Jesus é única: Por que me procuráveis?  “Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai”?  Só algum tempo depois que José e Maria compreenderiam o que Jesus queria dizer com aquelas palavras.

 O Beato João Paulo II explicou que Jesus “com doze anos já tem consciência clara do significado da sua vida, do sentido da própria missão dedicada totalmente da primeira à última hora, às coisas do Pai. A missão atinge o seu cume no Calvário, com o sacrifício da Cruz, aceito por Cristo com espírito de obediência e amor filial. Efetivamente, era uma resposta que só mais tarde se tornaria compreensível, quando Jesus, já adulto, teria iniciado a pregar, declarando que, pelo seu Pai celeste, estava disposto a enfrentar qualquer sofrimento e até mesmo a morte na cruz”.

Versículo 51:”Em seguida, desceu com eles a Nazaré e lhes era submisso. Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração”.

 O Papa Bento XVI explicou assim sobre o sofrimento de Maria e a dor profunda do seu coração de mãe: “Quando Jesus tinha doze anos, Ela experimentou as piores aflições que uma mãe pode viver: durante três dias, teve de aguentar o extravio do Filho. E, depois da atividade pública de Jesus, Ela sofreu a agonia de presenciar a sua crucifixão e morte”. O Sim de Maria a Deus fez com que ela enfrentasse muitas dificuldades, mas pode vencer todas elas com serenidade, mansidão e paz. E sempre guardou tudo no coração. A palavra diz como deve ser o comportamento do verdadeiro e obediente servo de Deus como Maria o foi: “Eis meu Servo que eu amparo, meu eleito ao qual dou toda a minha afeição, faço repousar sobre ele meu espírito, para que leve às nações a verdadeira religião. Ele não grita, nunca eleva a voz, não clama nas ruas”. (Is 42, 1-2)

O Papa Bento XVI continuou explicando que Maria Santíssima “através das várias provações, manteve-se sempre fiel à sua promessa, sustentada pelo Espírito de fortaleza. E foi por isso mesmo recompensada com a glória”.  Simeão profetizou que uma espada haveria de transpassar-lhe o coração. (Lc 2,35) E foi isso que aconteceu por diversas vezes com a Mãe do Salvador Jesus Cristo. E foi na morte do Filho que mais profundamente sentiu essa dor dilacerando seu Coração: “O seu coração está fielmente junto do coração do Filho e sofre e leva a cruz e sente na própria carne todas as feridas da carne do Filho”. (site Vaticano)

Jesus era submisso aos pais José e Maria (V.51). Jesus obedientemente voltou para casa com seus pais. O Catecismo (532) ensina:  “A submissão de Jesus à sua Mãe e ao seu pai legal foi o cumprimento perfeito do quarto mandamento. É a imagem temporal da sua obediência filial ao Pai celeste. A submissão diária de Jesus a José e a Maria anunciava e antecipava a submissão de Quinta-Feira Santa: «Não se faça a minha vontade […]» (Lc 22, 42).

O que disseram sobre o Coração de Maria:

Santo Agostinho: “De valor algum teria sido para ela a própria maternidade divina, se ela não tivesse levado Cristo no coração, com um destino mais afortunado de quando o concebeu na carne”.

O Beato João Paulo II: “ Maria, que tinha trazido Jesus sob o seu coração e o tinha protegido contra Herodes fugindo para o Egito, confessa humanamente a sua grande angústia pelo Filho. Sabe que deve estar presente no seu caminho. Sabe que mediante o amor e o sacrifício colaborará com Ele na obra da Redenção.  Desta forma,  entramos no mistério do grande amor de Maria para com Jesus, do amor que abraça com o seu Coração Imaculado o Amor inefável, o Verbo do eterno Pai”.

O Papa Bento XVII:  “E no seu coração Maria continuou a conservar, “a ponderar” os acontecimentos seguintes dos quais será testemunha e protagonista, até à morte na cruz e à ressurreição do seu Filho Jesus”.

Consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria

O Papa Pio XII realizou em 31 de outubro de 1942, um ato solene de consagração da Igreja e de toda a humanidade ao Imaculado Coração de Maria. E o Beato João Paulo II também consagrou o mundo ao Coração de Maria em mais de uma ocasião. Após essas consagrações, grandes mudanças aconteceram no mundo a favor da paz entre os povos.

Testemunho:

 Viajei por alguns lugares com meus filhos e meu marido, como fazem normalmente as famílias. Em algumas dessas ocasiões, passei por muitas aflições com o mais novo dos nossos três filhos, pois ele tinha o hábito de afastar-se de nós.  Nesses momentos sempre recorria a Nossa Senhora que também havia perdido seu Filho e bem sabia da dor de uma mãe e de um pai nessa situação. Com a ajuda de Maria Santíssima, em poucos minutos conseguia achar nosso filho. Hoje ainda ao dar esse testemunho, sinto a mesma dor que passei naqueles momentos. Obrigada, Mãe Santíssima, por todas as vezes que trouxeste o nosso filho de volta.

Oremos:

Com a liturgia: Ó Deus, que preparastes morada digna do Espírito Santo no imaculado coração de Maria, concedei que, por sua intercessão, nos tornemos um templo da vossa glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Com o Papa Bento XVI: Oremos a Maria Consoladora, nossa Mãe, Mãe da Igreja, para que nos infunda a coragem de pronunciar este “sim”, que nos conceda também esta alegria de estar com Deus e que nos oriente rumo ao seu Filho, à Vida verdadeira. Amém!

Jane Amábile – Com. Divino Espírito Santo

30 de junho de 2011 at 12:20 Deixe um comentário

Solenidade do Sagrado Coração de Jesus – Mateus 11, 25-30

25. Por aquele tempo, Jesus pronunciou estas palavras: Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequenos.

26. Sim, Pai, eu te bendigo, porque assim foi do teu agrado.

27. Todas as coisas me foram dadas por meu Pai; ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelá-lo.

28. Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei.

29. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas.

30. Porque meu jugo é suave e meu peso é leve.

Refletiremos a passagem do Evangelho de Jesus Cristo segundo S. Mateus, capítulo 11, versículos de 25 a 30:

Jesus louva ao Pai (V. 25-26) – Crer em Jesus é crer igualmente no Pai. O maior louvor que podemos fazer ao Pai é cumprir sua santa vontade, aceitando a salvação que seu Filho Jesus Cristo conquistou pra nós, ao preço de seu sofrimento e morte na cruz. Jesus disse: “Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus”.  (Mt 7,21) No versículo 26, Jesus dá o “Sim” mais uma vez à vontade do Pai: “Sim, Pai, eu te bendigo, porque assim foi do teu agrado”.  O Catecismo (2603) ensina: “Toda a oração de Jesus está nesta adesão amorosa de seu coração de homem ao mistério da vontade do Pai”.

O Pai revela aos pequenos seu Reino de amor (V.25) – Jesus  louva ao Pai porque revelara as coisas do Reino aos pequenos, aos humildes, isto é, aos que põem n’Ele sua confiança . E o Catecismo (2603) diz que “Jesus glorifica o Pai, agradece-lhe e o bendiz porque escondeu os mistérios do Reino aos que se julgam doutos e revelou-os aos pequeninos (os pobres das Bem-aventuranças)”.  Portanto, irmãos,  se quisermos conhecer mais a Deus e estreitar os laços de amor e amizade com Ele precisamos ser humildes e mansos. Jesus Cristo mesmo diz  que é necessário aprender dele essa doutrina: “…recebei a minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração”. (V.29)

O Papa Bento XVI disse que se nos aproximamos de Deus “com humilde confiança, encontramos no seu olhar a resposta ao anseio mais profundo do nosso coração: conhecer Deus e contrair com Ele uma relação vital numa autêntica comunhão de amor, que encha do seu próprio amor a nossa existência e as nossas relações interpessoais e sociais”. O Catecismo (2785) também confirma que é preciso ter ”um coração humilde e confiante que nos faz retornar à condição de crianças (Mt 18,3), porque é aos pequeninos que o Pai se revela”.

Maria Santíssima, a humilde serva do Senhor, foi escolhida por Deus para receber a revelação mais importante de toda a história da humanidade. Revelação que mudou o rumo da vida de todos os homens e mulheres desse mundo, em todos os tempos. “Maria é aquela a quem foi mais revelado, no instante em que o Anjo do Senhor se lhe apresentou dizendo: “Hás-de conceber no teu seio e dar à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus” (Lc 1, 31). A Ela por primeiro chega esta Verdade que transforma o mundo…, Verdade tantas vezes escondida “aos sábios e aos entendidos” deste mundo… E Ela, Maria de Nazaré, aceita-a com a máxima simplicidade de espírito e, por isso, na plenitude mais autêntica”, disse o Beato João Paulo II.

Jesus é quem nos revela o amor do Pai (V.27)  – Jesus Cristo apresentou-nos o Pai: seu amor, sua misericórdia, seu poder. Jesus disse: “Naquele dia pedireis em meu nome, e já não digo que rogarei ao Pai por vós. Pois o mesmo Pai vos ama, porque vós me amastes e crestes que saí de Deus. Saí do Pai e vim ao mundo. Agora deixo o mundo e volto para junto do Pai”. (Jo 16, 26-28) Vir a Jesus é  passar necessariamente pelo Pai. Jesus disse: “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o atrair…”( Jo 6,44) O Beato João Paulo II disse: “O Filho encarnado de Deus não só revela completamente o Pai e o seu plano de salvação, mas também revela plenamente o homem a si próprio. As suas palavras e ações, e sobretudo a sua morte e ressurreição, revelam a profundidade do que significa ser homem. Através de Jesus, o homem pode finalmente conhecer a verdade acerca de si mesmo”.

“Com o seu sacrifício redentor, Jesus de Nazaré tornou-nos filhos adotivos de Deus, de tal modo que agora também nós podemos inserir-nos no diálogo misterioso entre Ele e o Pai. Assoma à mente aquilo que Ele disse um dia aos seus ouvintes:  ”Tudo Me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho senão o Pai, como ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho O quiser revelar” (V.27). Graças à morte e ressurreição de Cristo, também nós hoje ressurgimos para uma vida nova e, unindo a nossa voz à d’Ele, proclamamos que queremos ficar para sempre com Deus, nosso Pai infinitamente bom e misericordioso,” disse o Papa Bento XVI.

Jesus convida a buscar n’Ele alivio, todos aqueles que estão aflitos sob o fardo pesado (V.28) –  Muitos são os aflitos nos dias de hoje. Há muitas vidas ceifadas no trânsito, nas drogas, e por causa da violência; há muitas famílias com relacionamentos conflituosos e se separando; há muitas crianças sofridas; muitos jovens desempregados; há também idosos sem assistência adequada; tantos deficientes precisando de tantas coisas, para suas vidas se tornarem o mais normal possível; há ainda algumas doenças sem cura e, também caos na saúde; as dívidas se proliferam  nas famílias, por incentivo de uma sociedade altamente consumista e, a corrupção cresce a cada dia. Precisamos descansar no Senhor. Pedir alívio a Ele. São tantos os fardos! Tantas aflições!

Mas nem tudo está perdido: há esperança para todos. Jesus nos diz: “Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei”. (V.28) Nas chagas do Senhor iremos encontrar alívio para nossas dores. O Beato João Paulo II explicou: “Nas suas chagas gloriosas, reconhecemos os sinais indeléveis da misericórdia infinita de Deus, de que fala o profeta: Jesus é Aquele que cura as feridas dos corações despedaçados, que defende os fracos e proclama a liberdade dos escravos, que consola todos os aflitos e concede-lhes o óleo da alegria em vez do hábito de luto, um cântico de louvor em vez de um coração triste” ( Is 61,1.2.3)

Procuremos a consolação, a cura e o alívio que só o Senhor pode nos dar através dessas divinas fontes: na frequência ao sacramento da Eucaristia, na perseverança de uma vida de oração, na leitura diária da Palavra de Deus. O salmista cantou: “Procurei o Senhor e ele me atendeu, livrou-me de todos os temores. Olhai para ele a fim de vos alegrardes, e não se cobrir de vergonha o vosso rosto. Vede, este infeliz clamou e o Senhor o ouviu, de todas as angústias o livrou”. ( Sl 33,5-7)

Jesus convida-nos a tomar seu jugo, que é suave e o seu peso que é leve  V.29-30) – Quando seguimos o Senhor tudo se torna suave e tudo se torna leve. Jesus carregou na cruz o peso dos nossos pecados, das nossas feridas, dos nossos sofrimentos (Is 53, 4-6). Com Ele recebemos conforto, esperança e paz. É bom que oremos e vigiemos para não cair na tentação de nos afastarmos do Senhor, quando passarmos por alguma situação difícil. Pois o Senhor quer suprir nossas necessidades. A Palavra diz: “Aproximemo-nos, pois, confiantemente do trono da graça, a fim de alcançar misericórdia e achar a graça de um auxílio oportuno”. (Hb 4,16) Nesses momentos precisamos muito do Senhor para aliviar nossas dores e aflições. O Papa Paulo VI disse assim: “ Seguindo os passos do seu mestre, manso e humilde de coração, mostre que o Seu jugo é suave e leve a Sua carga. Mediante uma vida verdadeiramente evangélica , com muita paciência, longanimidade, suavidade e caridade sincera”.

Jesus é manso e humilde de coração (V.29)  – O Papa Leão XII disse sobre a humildade de Jesus:  “O grande, o onipotente Deus, impelido por um excesso de amor para conosco, abaixa-se até à condição do mais mísero homem; entretém-se conosco como um de nós; conversa fraternalmente, ensina os indivíduos e as multidões em toda ordem de justiça; mestre eminente pela sua palavra, Deus pela sua autoridade”. O Filho de Deus veio do céu, fez-se carne e habitou no meio de nós. Não há humildade maior! Ser humilde nos faz tornar mais íntimos de Jesus Cristo e de nossos irmãos. E a mansidão nos dá dignidade de filhos dóceis e obedientes de Deus. A ira nos afasta de Deus e dos irmãos. Jesus era sempre paciente e manso com todos, mesmo com aqueles que O questionavam frequentemente: “… recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração”. (V.29)

O Senhor é o repouso para nossas almas (V.29)  – Repousar em Deus é confiar na sua providência, no seu amor. Só Ele tem poder para mudar nossas vidas. Jesus disse: “Qual de vós por mais que se esforce, pode acrescentar um só côvado à duração de sua vida?” ( Mt 6,27) Sobre o repouso de nossa alma  em Deus, o Papa Leão XII ensinou:  “ Quando, pois, repousamos nos seus braços, Ele nos inspira algo desse místico fogo que Ele trouxe aos homens; infunde-nos amorosamente algo da mansidão e da humildade de sua alma; e deseja que, pela prática destas virtudes, nós nos tornemos participantes da paz verdadeira e estável, de que Ele é o autor:  “Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas”.

O Sagrado Coração de Jesus

Tudo o que pensarmos ou falarmos do Sagrado Coração de Jesus vai começar e terminar na palavra amor.  O Coração de Jesus é apaixonado por nós. E essa Paixão o levou à Morte. A Palavra diz: “Nisto temos conhecido o amor: Jesus deu sua vida por nós”. (1 Jo 4,16)  O Coração de Jesus Cristo é a Divina Misericórdia. Quando os soldados chegaram perto de Jesus na cruz e viram que Ele estava morto, não lhe quebraram as pernas como era costume, ”mas um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água”. (Jo 19, 34)  O Papa Bento XVI explicou:  “Celebramos a festa do Sagrado Coração de Jesus e, com a liturgia, por assim dizer lançamos um olhar dentro do Coração de Jesus que, na morte, foi aberto pela lança do soldado romano. Sim, o seu Coração está aberto por nós e aos nossos olhos; e deste modo está aberto o Coração do próprio Deus”. E Santo Agostinho disse: “Vosso Coração, Jesus, foi ferido, para que na ferida visível contemplássemos a ferida invisível de vosso grande amor”

O coração de Jesus Cristo é misericordioso, compassivo, manso, humilde e tudo o mais que pudermos definir sobre o amor na sua forma mais plena.  O Beato João Paulo II disse: “O Evangelho mostra-nos as riquezas insondáveis do coração de Cristo nas suas atitudes de perdão e de misericórdia para com todos; no seu fervoroso amor ao Pai e a toda a humanidade”.  E continua a nos ensinar dizendo que “o cristianismo é a religião do amor. Enquanto os outros sistemas de pensamento e de ação querem construir o mundo do homem baseado na riqueza, no poder, na prepotência, na ciência ou no prazer, a Igreja anuncia o amor.  O Santíssimo Coração de Jesus é precisamente a imagem deste amor infinito e misericordioso que o Pai celeste derramou no mundo através do seu Filho, Jesus Cristo”.

Santa Margarida Maria Alacoque foi escolhida por Deus para ser a mensageira da Devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Numa das visões que Santa Margarida teve, Jesus Cristo apontou o dedo para o seu Coração dilacerado pela lança e disse:  “Eis o Coração que tem amado tanto aos homens a ponto de nada poupar até exaurir-se e consumir-se para demonstrar-lhes o seu amor. E em reconhecimento não recebo senão ingratidão da maior parte deles”.

Testemunho:

Minha mãe, já falecida, sempre foi devota do Sagrado Coração. Ela foi membro do Apostolado da Oração por muitos anos. E transmitiu a todos lá em casa essa devoção. E isso foi muito bom, pois Deus sempre derramou graças abundantes em minha vida, todas as vezes que nas dificuldades, coloquei minha confiança no Coração amoroso de Jesus. Sagrado Coração de Jesus, eu confio em vós!

Oração:

Oremos com a liturgia: Concedei, ó Deus todo-poderoso, que, alegrando-nos pela solenidade do Coração do vosso Filho, meditemos as maravilhas de seu amor e possamos receber, desta fonte de vida, uma torrente de graças. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Com o Apostolado da Oração: Coração de Jesus, eu confio em vós, mas aumentai a minha confiança. Vós dissestes: “Pedi e recebereis”. Confiando nas vossas promessas, venho pedir vossa ajuda. Vós estais mais interessado na nossa felicidade que nós mesmos. Por isso ponho em vosso Coração os meus pedidos, as minhas preocupações, os meus sofrimentos e as minhas esperanças. Coração de Jesus, eu confio em Vós, mas aumentai a minha confiança. Jesus, manso e humilde de coração, fazei meu coração semelhante ao vosso.

Jane Amábile – Com. Divino Espírito Santo

29 de junho de 2011 at 8:27 3 comentários

Dios te salve Reina y Madre

28 de junho de 2011 at 19:55 Deixe um comentário

História de Santa Margarida Maria Alacoque

Margarida nasceu em 22 de agosto de 1647, em Verosvres, na Borgonha, França. Sua formação cultural e religiosa foi feita por monjas clarissas. Porém, desde cedo enfrentou dificuldades. Seu pai morreu e, logo em seguida, Margarida adoeceu. Sofreu com uma doença desconhecida, vivendo algum tempo na cama.

Deus suscitou este luzeiro, ou seja portadora da luz que é Cristo, num período em que na Igreja penetravam as trevas do jansenismo: doutrina que pregava um rigorismo que esfriava o amor de muitos e afastava o povo dos Sacramentos

O nome de Santa Margarida Maria Alacoque está intimamente ligada a fervorosa devoção do Sagrado coração de Jesus. Médicos e remédios não conseguiram curá-la.

Margarida, então, fez uma promessa para Nossa Senhora: se fosse curada, dedicaria sua vida ao serviço de Deus. Logo depois ela ficou curada. Convencida de que passara por uma intervenção divina, aos vinte e quatro anos foi para Paray-le-Monial, e entrou para a Ordem da Visitação, fundada por São Francisco de Sales, sessenta anos antes.

Um ano depois, na festividade de São João Evangelista de 1673, irmã Margarida Maria estava rezando diante do Santíssimo Sacramento. Jesus, então, se manifestou a ela de forma visível. Tal cena iria se repetir durante dois anos, sempre na primeira sexta-feira de cada mês.

Ao falar dessa visões, passou por incompreensões e julgamentos precipitados. Mas o padre jesuita Cláudio de la Colombiére foi indicado para fazer seu acompanhamento espiritual. Ele era muito respeitado no tratamento de experiências místicas. Com discrição o zeloso padre conseguiu penetrar nesse mistério, até referendar as palavras de Margarida Maria.

Ao final de dois anos, na manifestação de 1675, Jesus se apresentou com o peito aberto e, apontando para o coração disse: “Eis o Coração que tem amado tanto aos homens a ponto de nada poupar até exaurir-se e consumir-se para demonstrar-lhes o seu amor. E em reconhecimento não recebo senão ingratidão da maior parte deles.”

Margarida foi nomeada mestra das noviças. E teve o consolo de ver que, aos poucos foi se consolidando a devoção ao Sagrado Coração de Jesus.

Morreu suavemente, no dia 17 de outubro de 1690, quando estava com 43 anos de idade. Foi canonizada em 1920, pelo papa Bento XV. A data da sua festa foi antecipada de um dia, para o dia 16 de outubro, para não coincidir com a de santo Inácio de Antioquia.

Leão XIII consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus e o papa Pio XII recomendou esta devoção que nos leva ao encontro do coração eucarístico de Jesus.

 ILUMINAÇÃO BÍBLICA EM NOSSA VIDA

 Santa Margarida Maria Alacoque nos faz lembrar de cenas evangélicas que falam do coração divino. Por exemplo, as palavras de Zacarias, pai de João Batista, conforme Lucas 1, 78-79: “Graças ao coração misericordioso de nosso Deus, o sol do alto nos visitará, para iluminar os que estão sentados nas trevas e nas sombras da morte, e dirigir nossos passos para o caminho da paz”.

E finalizamos com palavras do próprio Jesus, conforme Mateus 11, 28-30: “Vinde a mim vós todos, que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para vossas almas. Pois meu jugo é suave e meu peso é leve”.

(santamargaridamariaalacoque.org)

27 de junho de 2011 at 17:56 3 comentários

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro – 27 de junho

Significado do Quadro:

A Paixão de Jesus é representada pelos instrumentos da paixão mostrado pelos anjos, principalmente a cruz, a lança a esponja e os pregos.

Os dois arcanjos são Miguel e Gabriel: Miguel segura a lança com a esponja e com o vinagre usado na Paixão. Gabriel segura a cruz, uma cruz estilo bizantino e os pregos que fixaram Jesus nela.

O Menino Jesus, com medo destas visões se aconchega aos braços de sua Mãe.
Os dedos da Virgem Maria apontam para Jesus como a indicar “Este é o Senhor Nosso Deus”.

As letras gregas usualmente usam a primeira e a ultima letra de um nome, assim Maria é identificada como Mãe de Deus e o Menino é identificado como Filho de Deus.

Aqui temos uma versão do icone que aparece as letras com grande clareza:
As letras identificando Nossa Senhora estão grande e claras.
Você pode ver M perto de Miguel a esquerda. As letras de Jesus são “IC CX”. O “C” é o S em grego ; O “I” é nosso J; o “X” é o nosso “CH” assim as letras em gregos são a abreviação de “Jesus Cristo”.

Dois significados vem a nossa mente quando contemplamos o icone.

Um tem a haver com o pé torcido com a sandália solta e pendurada.
Mostrar a sola do pé significa humildade. O filho de Deus se humilha ao se tornar um homem.
O outro significado foca na sandália aparentemente solta quando o Filho correu para a sua Mãe para conforto.Em nosso medo e em nossas necessidades nós devemos correr também bem depressa para Ela.

Invocações à Mãe do Perpétuo Socorro:

 Eis,aqui, ó Mãe do Perpétuo Socorro / aos vossos pés um miserável pecador / que a Vós recorre e em Vós confia. / Ó Mãe de misericórdia, tende piedade de mim! / Ouço que todos Vos chamam o Refúgio e a Esperança dos pecadores; / logo então, sede Vós o meu refúgio e a minha esperança. / Por amor de Jesus Cristo, socorrei-me. / Dai a mão a um mísero caído, / que a Vós se entrega e recomenda. / Eu bendigo e rendo graças a Deus, por se ter dignado conceder-me esta confiança em Vós / que eu considero um penhor de minha salvação eterna. / Ah! É mais do que certo que no passado / quando tive a desgraça de cair, / a Vós não recorri. / Contudo, ó minha benigníssima Mãe, / não me recuseis o Vosso socorro; / pois sei que com ele serei vencedor. / Sim, sei que vireis em meu socorro / se a Vós me recomendar; / mas temo as ocasiões de pecar, / receio deixar então de invocar o Vosso Auxílio, / e deste modo perder-me. / É esta a graça que peço / e Vos conjuro que m’a concedais; / fazei, ó Maria / que eu a Vós recorra / em todos os assaltos que me der o inferno, / e que eu possa dizer-Vos continuamente: / Maria, ajudai-me! Mãe do Perpétuo Socorro. / Não permitais que eu perca o meu Deus!

 (cademeusanto.com.br)

26 de junho de 2011 at 18:09 Deixe um comentário

Hino ao Apostolado da Oração

 

25 de junho de 2011 at 19:30 Deixe um comentário

O Pão do Céu

O Pão que desceu do Céu

É Jesus nosso Senhor

É o alimento que sacia

A fome da verdade

A fome do amor.

É o Pão que dá a vida

Que sustenta

E faz comunhão

É o Pão que fortalece

Que traz cura ao coração.

Jesus eucarístico

Partilha

De amor

Misericórdia

E perdão.

           Jane Amábile

24 de junho de 2011 at 22:50 Deixe um comentário

Quem não toma a sua cruz e não me segue…Décimo terceiro domingo do tempo comum – S. Mateus 10, 37-42

37. Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim, não é digno de mim. Quem ama seu filho mais que a mim, não é digno de mim.  

38. Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim.  

39. Aquele que tentar salvar a sua vida, perdê-la-á. Aquele que a perder, por minha causa, reencontrá-la-á.  

40. Quem vos recebe, a mim recebe. E quem me recebe, recebe aquele que me enviou.  

41. Aquele que recebe um profeta, na qualidade de profeta, receberá uma recompensa de profeta. Aquele que recebe um justo, na qualidade de justo, receberá uma recompensa de justo.  

42. Todo aquele que der ainda que seja somente um copo de água fresca a um destes pequeninos, porque é meu discípulo, em verdade eu vos digo: não perderá sua recompensa. 

 Jesus Cristo dá instrução aos seus discípulos de como servir ao Reino e, também como tratar àqueles que o servem. Refletiremos os versículos separadamente. Vamos abordar o tema do discipulado no texto do Evangelho de Jesus Cristo, segundo São Mateus narrado acima:

Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim, não é digno de mim. Quem ama seu filho mais que a mim, não é digno de mim. (V.37) – O amor a Deus deve prevalecer sobre o amor às pessoas. Embora o amor à família seja um princípio fundamental da vida do cristão, não podemos nos esquecer do primeiro mandamento da Lei de Deus: “Amar a Deus sobre todas as coisas”.  Quando algum jovem com vocação para o sacerdócio, por exemplo, tiver que fazer a escolha entre servir a Deus em tempo integral ou ficar na família, esse jovem precisa ser incentivado pelos familiares a dar uma resposta positiva a essa vocação.

 O Catecismo (2232) nos ensina sobre o chamamento vocacional: “Embora os vínculos familiares sejam importantes, não são absolutos. Da mesma forma que a criança cresce para sua maturidade e autonomia humanas e espirituais, assim também sua vocação singular, que vem de Deus, se consolida com mais clareza e força. Os pais respeitarão este chamamento e favorecerão a resposta dos filhos em segui-lo. É preciso convencer-se de que a primeira vocação do cristão é a de seguir Jesus”.

 Jesus disse aos seus discípulos: “A messe é grande, mas os operários são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da messe que envie operários para sua messe”. (Mt 9, 37-38)  Para quem está servindo em pastorais e movimentos, existem algumas situações em que a escolha para servir a Deus deve vir em primeiro lugar. Devemos lembrar-nos portanto que precisamos ser sábios e prudentes na disponibilidade do nosso tempo seja na Igreja, na família, no trabalho ou nas relações sociais.

Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim. (V.38) – O serviço do Reino exige constância e fidelidade. Mesmo quando passamos por algum tipo de problema em nossa vida pessoal, é importante permanecermos no serviço eclesial, pois seremos reanimados na convivência e na partilha com os irmãos de comunidade. Continuar frequentando os sacramentos, especialmente a Eucaristia, é muito importante, pois ajuda-nos a abrir o coração para receber de Deus a cura e o sustento que precisamos nos momentos de dor e sofrimento.

O Beato João Paulo II disse: “Sem Deus, a Cruz esmaga-nos; com Deus, redime-nos e salva-nos”.  E Santo Agostinho também disse: “Parece dura e pesada a ordem do Senhor: quem quiser segui-lo tem de renunciar a si mesmo.  Mas não é duro, nem pesado O que ordena, pois Ele próprio nos ajuda a cumprir seu precreito”. Para o mundo onde o conceito de felicidade tem um alcance, na maioria das vezes só terreno é loucura mesmo considerar que a cruz e o sofrimento podem ser necessários para nossa salvação e felicidade.  A Palavra diz: “A linguagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas, para os que foram salvos, para nós, é uma força divina”. (1 Cor 1,18)

O Papa Bento XVI sugeriu sobre o que Jesus poderia estar dizendo sobre tomar a nossa cruz e segui-lo: “À medida que abraçares a tua cruz, unindo-te espiritualmente à minha Cruz, desvendar-se-á a teus olhos o sentido salvífico do sofrimento.  Encontrarás no sofrimento a paz interior e até mesmo a alegria espiritual”. Passar pela cruz é ter a certeza que a glória da ressurreição acontecerá em nossa vida. São Paulo instruiu aos Filipenses: “Anseio pelo conhecimento de Cristo e do poder da sua Ressurreição, pela participação em seus sofrimentos, tornando-me semelhante a ele na morte, com a esperança de conseguir a ressurreição dentre os mortos”. (V.10-11)

Aquele que tentar salvar a sua vida, perdê-la-á.  Aquele que a perder, por minha causa, reencontrá-la-á. (V.39) –  Servir a Deus como servo bom e fiel (Mt 25,21) é: não olhar pra trás (Lc 9,62); não se apegar aos bens materiais (Mt 6,21); não se apegar demasiado às pessoas (Mt 10,37); não valorizar somente a vida da carne em detrimento à do espírito (Gl 5,16); renunciar às idolatrias (1 Ts 1,9) doar-se no serviço aos irmãos com humildade ( Cl 3, 12-13) e amar sem exigências ( 1 Cor 13, 4-7). O Beato João Paulo II disse assim sobre o verdadeiro valor da vida: “Uma difundida cultura do efêmero, que atribui valor só àquilo que parece belo e ao que agrada, quereria fazer-vos acreditar que a Cruz deve ser removida. Este não é o caminho que conduz à alegria e à vida, mas a vereda que precipita no pecado e na morte”.

 O Papa Bento XVI também nos ensinou: “Somente quem se doa recebe a sua vida. Por outras palavras: somente aquele que ama encontra a vida. E o amor requer sempre o sair de si mesmo, requer sempre deixar-se a si mesmo. Quem volta atrás para procurar a si mesmo e quer ter o outro somente para si, perde assim a si mesmo e ao outro. Sem este mais profundo perder-se a si mesmo não há vida”.  

Quem vos recebe, a mim recebe. E quem me recebe, recebe aquele que me enviou. (V.40) – Jesus Cristo envia a Igreja, através dos seus Apóstolos a exercer seu ministério da mesma forma que Ele o exerceu. E a todos que recebem seus discípulos, que estão representados na Igreja pelo Papa, Bispo e seus cooperadores – os sacerdotes recebem o próprio Jesus Cristo, e assim ao Pai.

O Catecismo (858) diz: “Jesus é o Enviado do Pai. Desde o início de seu ministério “chamou a si os que quis, e dentre eles escolheu Doze para estarem com ele e para enviá-los a pregar” (Mc 3,13-14). A partir daquela hora eles serão os seus enviados-é o que significa a palavra grega apóstolo. Neles continua a sua própria missão: “Como o Pai me enviou, eu também vos envio”. (Jo 20,21) Seu ministério é, portanto, a continuação de sua própria missão: “Quem vos recebe a mim recebe”, diz ele aos Doze.” (V.40)

Muitos Apóstolos de Jesus não foram recebidos pelas pessoas quando exerciam seu ministério, e alguns perderam suas vidas por causa do Evangelho. E ainda hoje é assim em alguns lugares do planeta. Jesus Cristo não foi recebido pelo seu próprio povo: “Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam”. (Jo 1, 11) Os discípulos podem passar por dificuldades e sofrimentos também, ao seguir as pegadas do Mestre e Senhor Jesus. O Senhor disse na sua Palavra: O discípulo não é mais que o mestre, o servidor não é mais que o patrão. Basta ao discípulo ser tratado como seu mestre, e ao servidor como seu patrão”. ( Mt 10, 24-25)

 Aquele que recebe um profeta, na qualidade de profeta, receberá uma recompensa de profeta. Aquele que recebe um justo, na qualidade de justo, receberá uma recompensa de justo. (V.41) – São Paulo disse assim: “Na Igreja, Deus constituiu primeiramente os apóstolos, em segundo lugar os profetas, em terceiro lugar os doutores, depois os que têm o dom dos milagres, o dom de curar, de socorrer, de governar, de falar diversas línguas”. (1Cor 12, 28)

 Esse termo profeta é usado de formas diversas nos dias de hoje.  Mas para a Igreja, profetas são pessoas que anunciam ao povo a Vontade de Deus, sobre algum acontecimento presente ou futuro. E as palavras de um profeta ou mensageiro de Deus tem o objetivo de salvar as almas, que estão em perigo, isto é, longe de Deus.  Há diversos personagens bíblicos que foram profetas, como: Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel, Simeão, S. João Batista. Mas a partir do batismo, todos nós somos chamados a revestir-nos da mesma missão de Jesus Cristo: missão sacerdotal, profética e real.

 Acolher o profeta, na qualidade de profeta é ter sabedoria, pois o que ele diz é sempre visando o bem espiritual dos homens e das mulheres desse mundo. A Palavra do Senhor diz: “Não ouseis tocar nos que me são consagrados nem maltratar os meus profetas! Cantai ao Senhor, terra inteira, anunciai cada dia a salvação que ele nos trouxe”.(1Cr 16,22-23)  Deus continua mandando profetas para anunciar que a salvação está próxima e o que é preciso fazer para encontrá-la. A Igreja não cessa de profetizar até que toda a terra conheça a salvação que o Senhor Jesus nos trouxe pela sua Cruz e Ressurreição.  O Papa Bento XVI disse: “Mais do que nunca, vemos como a voz da Igreja é profética e ao mesmo tempo realista quando, diante das guerras e dos conflitos de todos os tipos, mostra o caminho da verdade, da justiça, do amor e da liberdade”.

São José, pai terreno de Jesus, foi tido como homem Justo. (Mt 1,19) Muitos são os justos ao nosso redor que têm palavras de justiça e de verdade para nos orientar. Acolher o testemunho de um justo é ser amigo de Deus, que é justo e bom. O Salmo 33,16 diz assim: “Os olhos do Senhor estão voltados para os justos, e seus ouvidos atentos aos seus clamores”.

Todo aquele que der ainda que seja somente um copo de água fresca a um destes pequeninos, porque é meu discípulo, em verdade eu vos digo: não perderá sua recompensa.  (V.42) Há muitos pequeninos em nossa sociedade, lembrados na Bíblia: as crianças, os pobres, os doentes, os excluídos e, por fim os humildes trabalhadores da messe de Jesus, os discípulos.

 O Papa Bento XVI ensinou-nos: “É preciso, enfim, recordar de modo particular a grande parábola do Juízo final ( Mt 25, 31-46), onde o amor se torna o critério para a decisão definitiva sobre o valor ou a inutilidade duma vida humana. Jesus identifica-Se com os necessitados: famintos, sedentos, forasteiros, nus, enfermos, encarcerados. “Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes”. (Mt 25, 40).

Há muitos irmãos nossos, pequeninos, precisando de assistência, tanto na vida espiritual, quanto na vida material. Se quisermos agradar a Deus, coloquemos o nosso olhar generoso sobre os pequenos desse mundo. A Palavra de Deus diz: “Sabeis qual é o jejum que eu aprecio?… É romper as ligaduras da iniquidade, desatar os nós do jugo, deixar ir livres os oprimidos e quebrar toda a espécie de jugo; é repartir o próprio pão com o esfomeado, dar abrigo aos infelizes sem abrigo, vestir o nu e não desprezar o teu irmão”. (Is 58,6-7)

ORAÇÃO:

Com as palavras da Bíblia: “Desse modo, cercados como estamos de uma tal nuvem de testemunhas, desvencilhemo-nos das cadeias do pecado. Corramos com perseverança ao combate proposto, com o olhar fixo no autor e consumador de nossa fé, Jesus. Em vez de gozo que se lhe oferecera, ele suportou a cruz e está sentado à direita do trono de Deus. Considerai, pois, atentamente aquele que sofreu tantas contrariedades dos pecadores, e não vos deixeis abater pelo desânimo”. ( Hb 12, 1-3)

Com as palavras do Beato João Paulo II: “A Virgem Santa, que desta fé corajosa é insuperável modelo, esteja ao vosso lado com o seu constante auxilio e vos acompanhe ao longo das estradas do vosso serviço eclesíal, a fim de que possais espargir a mãos cheias, no ânimo de tantos irmãos e irmãs, a semente da esperança que “não nos deixa confundidos” (Rom 5, 5). Em seu nome, a todos concedo de coração a minha Apostólica Bênção”.

Ó amado Jesus, ajuda-nos a carregar a cruz com dignidade, paz e sabedoria. Dá-nos a força e coragem para seguir-te em todas as circunstâncias (boas ou ruins) de nossas vidas.

Ó Mãe Santíssima, ensina-nos a seguir seu Filho Jesus com fé e confiança. Ensina-nos também a ser corajosos e perseverantes no chamado de ser discípulo do nosso Mestre e Senhor Jesus Cristo. 

Jane Amábile – Com. Divino Espírito Santo

23 de junho de 2011 at 5:02 Deixe um comentário

Jesus, o Pão do Céu

 

22 de junho de 2011 at 17:58 Deixe um comentário

Homilia do Papa João Paulo II na Missa Conclusiva do XII Congresso Eucarístico Nacional

«Praça do Congresso» (Natal) – 13 de Outubro de 1991

Minha carne é verdadeiramente uma comida e meu sangue verdadeiramente uma bebida” (Jo 6, 55).

Confesso junto a todos vós, caros Irmãos e Irmãs, esta verdade da nossa fé e de nossa vida de fé. Nós a professamos juntos ao longo deste Congresso, que se tornou o grande altar onde o Brasil inteiro está venerando e celebrando o Mistério Eucarístico.

É uma circunstância feliz que o Congresso esteja sendo realizado em Natal. Precisamente aqui, em 1645 um homem simples, profundamente religioso, Matias Moreira, deu, com seus companheiros na região conhecida por Cunhaú e Uruaçú, um belo testemunho que lembra o dos mártires da Igreja. Quando insultado e ferido pelos hereges por sua recusa em renegar a fé na Eucaristia e a fidelidade à Igreja do Papa, exclamou, quando lhe abriam o peito para arrancar-lhe o coração: “Louvado seja o Santíssimo Sacramento!”.

Irmãos e Irmãs, esta magnífica profissão de fé, regou com sangue generoso a terra onde o Brasil inteiro veio reafirmar sua devoção na presença real de Cristo na Eucaristia.

Ao renovar, neste momento, com todos vós que aqui estais, esta mesma profissão de fé, desejo abraçar a todas as regiões deste imenso país, que é de certo modo, um continente no continente sul-americano. Venho neste dia iniciar a visita à Igreja em terras brasileiras. Mesmo sendo o percurso da minha peregrinação necessariamente limitado, sinto-me, no entanto, no meu coração e na minha oração, unido a todos. Convido os brasileiros de todas as regiões para este banquete eucarístico, preparado para nós pelo Senhor: do longíquo Amazonas e de todo o Norte e Nordeste, da costa do Atlântico e do Sul, das montanhas e dos vastos planaltos do Centro e também das fronteiras do Oeste.

Todos nos unimos numa única afirmação da fé eucarística e na adoração do mistério: “Ave verum Corpus natum de Maria Virgine”.

2. “Lembra-te de todo o caminho por onde o Senhor te conduziu” (Deut. 8, 2). Lemos estas palavras no Livro do Deuteronômio que recordam a Israel, os quarenta anos de sua Peregrinação através do deserto, quando com o poder de Deus o libertou da escravidão do Egito: “Que teu coração não caia no orgulho de te esqueceres que foi o Senhor teu Deus, quem te tirou do Egito, da casa da servidão” (Ib. 8, 14).

Aquele deserto é uma imagem da vida dos homens e dos povos. Por quais caminhos o Senhor Deus guiou o povo desta terra brasileira no decorrer dos séculos? De quantos lugares chegastes aqui? E continuais caminhando. O Brasil é o cenário de grandes migrações em busca de trabalho, de pão e de casa.

O deserto é imagem da vida humana sobre a terra – em qualquer lugar, mesmo se esta terra fosse a mais fértil e possuísse toda a riqueza da civilização moderna. Em qualquer lugar: o homem é um peregrino do Absoluto. É peregrino em direção à casa do Pai, onde tem a verdadeira morada.

Assim como o corpo humano tem necessariamente fome de pão e sede de água, para não cair na exaustão, o espírito humano, criado à imagem e semelhança de Deus, tem sede de Deus: “Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo” (Sal 42 (41), 2).

3. A Eucaristia é a resposta de Deus a esta sede dos homens que caminham neste mundo em direção à Pátria celestial. No deserto, Deus alimentou o seu povo com o maná que caía do céu. O maná era a figura da Eucaristia. Cristo disse: “Eu sou o pão vivo que desci do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu darei, é minha carne para a salvação do mundo” (Jo 6, 51-52).

Jesus de Nazaré pronunciou estas palavras, depois da milagrosa multiplicação dos pães nas imediações de Cafarnaum. Muitos dos presentes não podiam compreendê-l’O. Diziam: “Dura é esta linguagem” (Ib. 6, 60). E saíram não querendo mais escutar aquilo que Jesus dizia, tão inverossímeis lhes pareciam aquelas palavras.

Foi preciso chegar à última ceia em Jerusalém. Foi necessário que no dia seguinte o Corpo de Cristo fosse entregue à morte na Cruz, que Seu Sangue fosse derramado em sacrifício propiciatório pelos pecados do mundo, para que a Eucaristia viesse a ser o alimento sacramental e a bebida da Igreja desde os primeiros dias, até os nossos tempos… até o fim do mundo.

4. Os apóstolos que, no dia de Pentecostes, a partir do cenáculo de Jerusalém, foram por todo o mundo anunciar que “Jesus é o Senhor” (Rom 10, 9), transmitiram-nos o Evangelho e a Eucaristia. O Evangelho é o testemunho do Filho de Deus crucificado e ressuscitado. A Eucaristia é o sacramento do Seu sacrifício redentor pela vida do mundo.

5. Quando o Senhor instituiu a Sagrada Eucaristia, na Última Ceia, era noite, o que manifestava – como comenta São João Crisóstomo – que os tempos se tinham cumprido (S. Ioannis Chrysostomi In Matthaeum homiliae, 82, 1: PG 58, 700). Abriu-se assim o caminho para um verdadeiro amanhecer: a nova Páscoa. A Eucaristia foi instituída durante a noite, preparando a manhã da Ressurreição. Ela está a indicar-nos que não voltaremos a nos alimentar do maná do deserto, nós que temos o Pão de hoje e de sempre.

Queridos Irmãos e Irmãs, o Papa quer iniciar essa Sua peregrinação por terras brasileiras, precisamente no quadro da Celebração Eucarística, porque é o portador da mensagem do Altíssimo, do “Verbo que se fez Carne” (Cf. Jo 1, 14) para anunciar esse novo amanhecer que vai despontando no horizonte. O XII Congresso Eucarístico Nacional, que teve por lema “Eucaristia e Evangelização”, foi como o sopro do Espírito Santo que “procura fazer germinar “as sementes do Verbo”, presentes nas iniciativas religiosas e nos esforços humanos à procura da verdade, do bem e de Deus” (Redemptoris Missio, 28). Agradeço ao querido Irmão no Episcopado, Dom Alaír Vilar Fernandes de Melo e a toda Comissão organizadora deste Congresso, pelo carinho e dedicação que puseram na sua preparação e realização, e aproveito a oportunidade para saudar o Senhor Cardeal Dom Nicolás Lopez Rodriguez, formulando meus votos de felicidades no início de seu mandato como Presidente do CELAM.

Peço a Deus que a vigilia de oração, que contou com a participação de muitos dos que estais aqui para preparar esta solene Eucaristia, reanime a graça de Deus que está no povo desta terra, no povo brasileiro.

Cristo Nosso Senhor, é o Divino semeador que segura o trigo com suas mãos chagadas, embebe-o no Seu Sangue, limpa-o, purifica-o e lança-o no sulco do mundo. Lança os grãos um a um, para que cada cristão, no seu próprio ambiente, dê testemunho da fecundidade da Morte e da Ressurreição do Senhor.

Não percamos de vista o que eu dizia na Encíclica “Redemptoris Missio”: “A primeira beneficiária da salvação é a Igreja: Cristo adquiriu-a com o Seu Sangue (Cf. Act. 20, 28) e tornou-a Sua cooperadora na obra da salvação universal” (Redemptoris Missio, 9). A salvação, que é dom do Espírito, exige a colaboração do homem, para se salvar tanto a si próprio como aos outros. É preciso, portanto, espalhar generosamente a palavra de Deus, fazer que os homens conheçam a Cristo e, conhecendo-O, tenham fome d’Ele. “Porém – dizia São Paulo – como invocarão aquele em quem não têm fé? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão falar, se não houver quem pregue? (Rom. 10, 14) Por isso, é significativo que a introdução ao Texto-base deste Congresso, anime a todos a um “esforço maior à dimensão evangelizadora… que possa desencadear todo um trabalho missionário, não só de massas, mas também de pequenos grupos ou setores especializados”. “Ele servirá – acrescenta-se mais adiante – para preparar e capacitar os agentes pastorais: sacerdotes, religiosos e leigos que, por sua vez, levarão esta mensagem às bases”. Urge, assim, refletir e levar à prática suas conclusões, face a uma nova evangelização que represente uma penetração da fé “nos corações de todos os homens e de todas as mulheres, nas estruturas sociais e políticas, nas famílias e sobretudo nos jovens, nos ambientes do saber e do trabalho, nos grupos étnicos e indígenas, nas aldeias e cidades”.

6. Este clima de fervor apostólico, que está na base da IV Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, convocada para 1992 em Santo Domingo, é também a luz que iluminou a todos os que participaram dos trabalhos deste Congresso, que hoje tenho o prazer de encerrar, nesta solene celebração eucarística. Possa o divino Espírito Santo irradiar sobre todos, Bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos abundantes graças de ação evangelizadora, para que daqui surjam os frutos de paz, de amor e de santidade que a Igreja espera, no Brasil e desde o Brasil.

7. “A fé provém da Pregação e a pregação – nos diz São Paulo – se exerce em razão da palavra de Cristo” (Rom. 10, 17).

Em Cafarnaum os apóstolos ouviram o anúncio da Eucaristia feito por Cristo. Apesar de que muitos dos que estavam ali tenham-se retirado, os apóstolos não se foram. À pergunta de Cristo responderam: “Senhor, a quem iríamos nós? Somente Tu tens palavras de vida eterna” (Jo. 6, 68).

A verdade eucarística é a Palavra da vida eterna. Jesus diz: “Em verdade, em verdade Eu vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo. 6, 53-54). E continua: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne, viverá por mim” (Ib. 6, 56-57).

Queridos Irmãos e Irmãs, Igreja que estais no Brasil, povo do Deus vivo!

A quem iremos?

Ele – o Cristo – “somente Ele, tem palavras de vida eterna”.

 

21 de junho de 2011 at 22:05 Deixe um comentário

Older Posts


Arquivos

ADMINISTRADORA DO BLOG:

Jane Amábile

Digite seu endereço de email para acompanhar esse blog e receber notificações de novos posts por email.

Junte-se a 379 outros assinantes

Categorias