Sexto Domingo da Páscoa – Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos – São João 15, 9-17 – Dia 10 de Maio de 2015

4 de maio de 2015 at 10:16 Deixe um comentário

  1. Como o Pai me ama, assim também eu vos amo. Perseverai no meu amor.
  2. Se guardardes os meus mandamentos, sereis constantes no meu amor, como também eu guardei os mandamentos de meu Pai e persisto no seu amor.
  3. Disse-vos essas coisas para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa.
  4. Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos amo.
  5. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos.
  6. Vós sois meus amigos, se fazeis o que vos mando.
  7. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai.
  8. Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. Eu assim vos constituí, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vos conceda.
  9. O que vos mando é que vos ameis uns aos outros.

“Jesus nos apresenta como o amigo que nos amou até a doação da própria vida. Ele nos convida a amr-nos uns aos outros com igual amor, dedicando nossa vida ao próximo para que faça a experiência da salvação do Senhor. Deus é amor, e é amando que mostramos conhecê-lo. Celebremos em comunhão com todas as mães neste dia a elas dedicado”. (Liturgia Diária)

Como o Pai me ama, assim também eu vos amo. Perseverai no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, sereis constantes no meu amor, como também eu guardei os mandamentos de meu Pai e persisto no seu amor. Disse-vos essas coisas para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa

O Papa Emérito Bento XVI explicou que “Deus ama-nos. Esta é a grande verdade da nossa vida e que dá sentido a tudo o mais. Não somos fruto do acaso nem da irracionalidade, mas, na origem da nossa existência, há um projeto de amor de Deus. Assim permanecer no seu amor significa viver radicados na fé, porque esta não é a simples aceitação dumas verdades abstractas, mas uma relação íntima com Cristo que nos leva a abrir o nosso coração a este mistério de amor e a viver como pessoas que se sabem amadas por Deus”.

São João Paulo II disse: “0 amor com que Jesus amou o mundo tem a sua expressão suprema, no dom da Sua vida pelos homens (cf. Jo 15, 13), que manifesta o amor que o Pai tem pelo mundo (Jo 3, 16). Por isso a natureza do Reino é a comunhão de todos os seres humanos entre si e com Deus”.

O Papa Emérito Bento XVI ensinou: “Se permanecerdes no amor de Cristo, radicados na fé, encontrareis, mesmo no meio de contrariedades e sofrimentos, a fonte do júbilo e a alegria. A fé não se opõe aos vossos ideais mais altos; pelo contrário, exalta-os e aperfeiçoa-os. Queridos jovens, não vos conformeis com nada menos do que a Verdade e o Amor, não vos conformeis com nada menos do que Cristo”.

Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos amo (v. 12)… O que vos mando é que vos ameis uns aos outros (v. 17).

São João Paulo II explicou assim: “Ele ensinou este amor também a nós, confiando-no-lo: «Dou-vos um mandamento novo» (Jo 13, 34). Isto significa que este mandamento é sempre atual. Se quisermos corresponder ao amor de Cristo, devemos observá-lo sempre, independentemente do tempo e do lugar: ele deve ser para o homem uma via nova, uma semente nova que restaura as relações entre os homens. Este amor faz de nós, discípulos de Cristo, homens novos, herdeiros das promessas divinas”.

“Na caridade encontram a perfeição todos os eleitos de Deus, e sem a caridade nada é agradável a Deus. Na caridade nos acolheu o Senhor; pela sua caridade para conosco, Jesus Cristo nosso Senhor, segundo a vontade divina, derramou o seu sangue por nós, imolou a sua carne para redimir a nossa carne, deu a sua vida para salvar a nossa vida”. (São Clemente)

Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos. Vós sois meus amigos, se fazeis o que vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai

Papa Emérito Bento XVI disse: “Amizade significa comunhão no pensamento e na vontade. Devemos exercitar-nos nesta comunhão de pensamento com Jesus, diz-nos São Paulo na Carta aos Filipenses (2, 2-5). E esta comunhão de pensamento não é algo unicamente intelectual, mas sim comunhão dos sentimentos e da vontade e, por conseguinte, também do agir. Isto significa que devemos conhecer Jesus de modo cada vez mais pessoal, ouvindo-O, vivendo juntamente com Ele, permanecendo ao seu lado”.

O Papa Francisco explicou: “O Senhor faz de nós seus amigos, confia-nos a vontade do Pai e dá-Se-nos a Si mesmo. Esta é a experiência mais bela do cristão e, de modo particular, do sacerdote: tornar-se amigo do Senhor Jesus, e descobrir no seu coração que Ele é amigo”.

O Papa Emérito Bento XVI disse aos sacerdotes: “Já não vos chamo servos, mas amigos: nestas palavras poder-se-ia chegar a ver a instituição do sacerdócio. O Senhor faz-nos seus amigos; confia-nos tudo; e confia-nos a Si mesmo, de tal modo que possamos falar com o seu Eu in persona Christi capitis. Que confiança!”

Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. Eu assim vos constituí, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vos conceda

O Papa Francisco ensinou: “E por que somos «escolhidos» como cristãos? O amor não olha se temos o rosto feio ou bonito: ama! Jesus faz o mesmo: ama e escolhe com amor. E escolhe todos». Na sua «lista» não há pessoas importantes «segundo os critérios do mundo: há pessoas comuns». O único elemento que caracteriza todos é que «são pecadores. Jesus escolheu os pecadores. Escolhe os pecadores”.

“Se Deus, que é bom e misericordioso, solicita o serviço dos homens, é para poder dar os Seus benefícios aos que perseveram no Seu serviço. Pois, se Deus não tem necessidade de nada, o homem tem necessidade da comunhão com Deus. A glória do homem é perseverar no serviço a Deus”.(Santo Irineu de Lyon)

Conclusão:

“Olhando para a agonia de Cristo, os discípulos tomaram consciência da empresa para a qual Ele os chamara, dizendo: «Amai-vos assim como Eu vos amei!». Ao recordar este evento, São João escreverá no seu Evangelho: «Ele, que tinha amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim» (13, 1). Cristo amou-nos primeiro, amou-nos não obstante a nossa pecaminosidade e a nossa debilidade humana. Foi Ele que nos tornou dignos do seu amor, o qual não conhece qualquer limite e nunca termina. Este tem um carácter definitivo e perfeitíssimo. Com efeito, Cristo redimiu-nos com o seu precioso sangue”. (São João Paulo II)

Oração:

Do Papa Emérito Bento XVI: “Senhor, ajudai-me a conhecer-Vos cada vez melhor! Ajudai-me a identificar-me cada vez mais com a vossa vontade! Ajudai-me a viver a minha existência, não para mim mesmo, mas a vivê-la juntamente convoco para os outros! Ajudai-me a tornar-me sempre mais vosso amigo!”

Jane Amábile – Com. Divino Espírito Santo

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