JMJ, defesa da família, desigualdade social: preocupações do episcopado panamenho

13 de julho de 2017 at 5:44 Deixe um comentário

2017-07-11 Rádio Vaticana

Cidade do Panamá (RV) – “É necessário despertar a alegria de anunciar o Evangelho no mundo dos jovens e que nas paróquias se abram espaços onde os jovens de nosso tempo possam encontrar as respostas às suas grandes interrogações”.

É o que afirma a mensagem da Conferência Episcopal do Panamá (CEP) ao final de sua Assembleia Plenária, concluída na sexta-feira 6 de julho. Temas como família, desigualdades sociais, atividades extrativistas e a Jornada Mundial da Juventude 2019 estiveram no centro dos debates.

Preparara os jovens para a JMJ

Os bispos consideram urgente desenvolver uma catequese que consista em um caminho de discipulado para os jovens em vista da JMJ, que os leve a viver este encontro como um encontro com o Senhor, e que seja o ponto de partida para uma nova evangelização do mundo juvenil.

“Os panamenhos têm a possibilidade de tornar o nosso país maior por meio da Jornada Mundial da Juventude, reiteram os prelados panamenhos. Abramos a mente, o coração e as portas de nossas casas para acolher os jovens peregrinos em 2019”.

Família

Na segunda parte da mensagem, os bispos especificam que “defender a família não é uma discriminação”, em referência às recentes polêmicas  no país pelos repetidos chamados à centralidade da família, prevista pela Constituição, e contra a ideologia de gênero.

Na mensagem, é especificado que “a defesa da instituição familiar é uma preocupação e uma missão permanente”.

Neste contexto é feita referência à Exortação Amoris laetitia e à exigência de um maior acompanhamento dos casais, a partir da preparação ao matrimônio.

Pobreza e desigualdade

Um ulterior tema, foco de atenção da mensagem, é a dos pobres e das desigualdades. Em particular, os bispos se dizem preocupados pelos jovens, a quem não são oferecidas oportunidades para seu futuro, e para tantos cidadãos que não têm acesso a uma adequada assistência sanitária.

Ambiente

Por fim, um chamado à tutela do ambiente, com o pedido de “uma legislação que regule com firmeza as atividades extrativas de recursos minerais”, em particular o uso da água, que é subtraída dos cidadãos ou então, é poluída.

A este propósito, os bispos exprimem sua proximidade aos cidadãos e às populações atingidas por estas atividades, levadas em frente de modo intensivo e irresponsável.

(JE/SIR)

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